sábado, 9 de abril de 2016

Capítulo 29 : Final 1










Eles realmente podiam fazer isso tão facilmente? Ela podia?

_ Por hora você descansa meu amor, mais tarde um carro vem te buscar e te deixar lá em Bank. Você dorme lá.

_Lá? Não! Pode ser perigoso. Melhor eu te esperar aqui em NY.

_Carol, escuta, hoje eu vou para lá resolver a nossa vida, Dorothea está lá e amanhã acordarei livre, vou poder ir e vir.

_Assim? Derrepente?

_Não tenho mais porque esperar, já estamos resolvidos. Resolvo hoje, amanhã começamos a ver sua papelada, e quando você voltar para o Brasil volto com você.

_Mas... Mas... Você tem compromissos, shows.

_Fica tranquila, minha agenda vai se adaptar a você daqui para frente.

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Abriu a porta do carro e saiu, enxugando as mãos nervosamente na calça jeans. Seu estômago se agitava e seu peito se apertava a cada passo que dava em direção ao hotel.
Como ele podia estar tão tranquilo, como conseguia ser tão frio. Tem filhos pequenos...
Achou que teria mais tempo, estava sendo tudo tão rápido, como já voltar ao Brasil e falar com Gustavo?
Ela tomou um banho de banheira, se trocou e estava comendo fritas quando bateram na porta, ela não esperava ninguém, ela tinha entendido que Jon só iria lá de manhã.
Levantou a mão para atender e congelou antes de calmamente descansá-la contra a madeira.
Respirou profundamente e abriu a cova dos leões. Ou pelo menos era o que parecia. Ela fechou a porta e parou no meio do quarto.
Mãos firmes se deslizaram em seus braços para lhe agarrar os ombros e em seguida lábios quentes e sensuais pressionaram a curva de seu pescoço. Ela estremeceu e fechou os olhos enquanto o doce prazer cantarolava em suas veias. Uma canção de boas-vindas.

_Você cheira exatamente como eu me lembro.Ele murmurou. _ Doce e um pouco exótica.

Ele arrastou a língua por trás de sua orelha.

_E tem um gosto tão doce quanto cheira.

_Jon. Ela sussurrou.

Lentamente ele a virou, as mãos nunca deixando seus braços. Então se aproximou mais até que ela foi pressionada contra seu peito e depois ergueu as mãos para embalar seu rosto e baixou a cabeça para beijá-la.
Um gemido se formou no fundo de sua garganta, se avolumou e então deslizou de seus lábios para sua boca. Ele comia delicadamente seus lábios, beliscando e depois sugando, e em seguida traçando uma linha com a língua antes de mergulhar fundo.
Ele mostrava o mesmo domínio que a tinha atraído para ele em primeiro lugar. Forte, determinado e possessivo. Muito possessivo.
Ele beijou sua boca e então apertou uma linha tenra de um lado de seu queixo e depois subiu para sua têmpora antes de passar para o outro lado e repetir tudo de novo. Beijou sua testa e pressionou a boca na linha de seus cabelos, deixando-a demorar.
A tensão se enrolou apertada nos músculos dele. Sussurrou através de seu corpo para o dela até que os dois eram duas molas enroladas.
Quando ele finalmente se afastou, os dedos se enfiaram no cabelo dela, acariciando distraidamente como se não pudesse deixar de tocá-la.

_Vou fazer amor com você, Carol. Eu mal posso pensar direito por querê-la e Deus, eu não acho que posso ir devagar. Você merece que eu vá devagar, que seja gentil e amoroso. Merece que eu lide com você como um pedaço de vidro delicado e não acho que eu possa.

As palavras dele, tão roucas, sua necessidade era tão forte como a luz do sol depois de um longo inverno. Ela o olhou e então tocou seu rosto com dedos trêmulos.

_Então não seja._Ela sussurrou. _Só me ame.

Com um gemido rouco ele a puxou em seus braços. Ela bateu em seu peito com suficiente força para lhe tirar o fôlego, e sua boca a devorou de novo.
Ele caminhou com ela para trás enquanto arrancava sua blusa, puxando-a de sua calça. Empurrou impacientemente, livrando-a da blusa, não perdeu tempo e foi para sua calça. Com uma mão, atrapalhou-se com o fecho enquanto que com a outra soltou seu sutiã.
Com a calça jeans ainda presa nos joelhos dela, ele caiu em cima dela sobre a cama. Então lhe arrastou o jeans até que este saiu, e o tecido voou através do quarto para bater na porta com um baque.
Então ele começou a trabalhar em sua própria roupa e ela ficou lá deitada, olhando através das pálpebras entreabertas enquanto ele revelava seu corpo musculoso e nada bronzeado. O cabelo em seu peito se afunilava para uma linha abaixo de seu umbigo onde desaparecia no cós de sua calça comprida.
Um pouco de sua impaciência diminuiu quando a viu observando-o. Ele fez uma pausa em sua braguilha e começou uma lenta provocação que a deixou sem fôlego pela antecipação.
Centímetro por centímetro, despiu o tecido de seu corpo até que sua virilha ficou visível e em seguida seu pênis se deslizou para fora, dilatado e inchado.
Quando finalmente ficou nu, ele rastejou sobre a cama e escarranchou-se em seu corpo enquanto a olhava fixamente, como se tentasse memorizar cada centímetro dela de novo.

_Você é tão bonita e tão perfeita. Perfeita para mim. Apenas na quantidade certa de suave e doce com um fio de aço em sua essência. Acho que nunca uma mulher mais perfeita já foi feita.

Sua respiração ficou presa e ela soluçou até que sua garganta queimou pela emoção. Ele sempre foi capaz de dizer a coisa certa e não soltava as palavras descuidadamente, tudo o que ele dizia era medido e pesado e, em seguida, delicadamente apresentado.
Era um homem que quando falava, os outros escutavam. Havia algo em seu tom que comandava respeito. E obediência.

_Você me quer, Carol? Você me quer como eu a quero?

Ela engoliu em seco e assentiu.

_As palavras, eu quero as palavras.

_ Sim, eu quero você, Jon.

Ela disse em uma voz baixa

_Ponha os braços acima da cabeça.

Ela levantou as mãos e se inclinou para trás até que seus braços estavam acima de sua cabeça e seus dedos roçando a borda do colchão.
Lentamente ele se afastou dela e saiu da cama até que ficou de pé entre suas coxas. Então deslizou os dedos subindo por suas pernas para enganchá-los no cós da calcinha de renda.
Ele suavemente a puxou e o minúsculo pedaço de pano se arrastou sobre sua vagina e para baixo em suas pernas e joelhos. Suas pernas tremeram quando ele a puxou o resto do caminho e ela ficou nua e vulnerável para o olhar dele.

_Abra suas pernas para mim.Quero ver você novamente e quero prová-la.

Ela mal foi capaz de obedecer, de tanto que seus joelhos tremiam. Sabia que estava molhada para ele, sabia do tanto que o queria. Seu toque, sua língua, sua boca. Tudo.
Seu coração e seu corpo doíam por ele.
Ele se inclinou para baixo e cuidadosamente passeou o dedo por suas dobras, testando sua suavidade. Então enfiou um dedo em sua abertura e o deslizou para cima, fazendo sua carne lisa com seu desejo.

_ Mantenha os braços para cima.

Ele a lembrou quando ela teria abaixado as mãos para agarrá-lo.

 _Ou terei que amarrá-los.

Ele baixou a cabeça enquanto a separava com os dedos. O ar quente soprou sobre sua carne sensível quando ela lhe sentiu a respiração pouco antes da língua tocar em sua abertura.
Ela se esforçou para cima só para lhe ser emitida uma repreensão afiada que ficasse quieta. Ela ofegou, o peito arfante enquanto lutava para se controlar.Não podia fazer o que ele lhe pedia quando seu corpo gritava por ele.

 _Por favor! _Ela implorou._Preciso de você.

Ele a olhou, seus olhos azuis queimando tão quentes que ela estremeceu.

_Você quer fazer isso rude? Quer que eu a possua agora antes de estar pronta?

_Eu estou pronta,_ela ofegou._Por favor, Jon.

As mãos dele se colocaram ao redor de seus joelhos e a arrastou até que seu traseiro estivesse na beirada do colchão. Ele afastou suas pernas, se posicionou e empurrou para frente.
Sua invasão foi um choque. Não importava o quanto ela achava que estava pronta, ele era grande e inchado e tinha sido um longo tempo para ela. Seu corpo o abraçou tão apertado que ela se perguntou se seria até mesmo possível ele ir mais fundo.
Ele se retirou e depois golpeou para frente, abrindo-a cruelmente com a força de sua estocada. Durante todo o tempo seu olhar estava preso ao dela e seus olhos brilhavam. Selvagens. Ao contrário do seu habitual olhar controlado e frio.
O rosto dele estava desenhado com linhas duras, seus lábios eram grossos e apertados, suas narinas dilatadas enquanto ele forçava dentro dela novamente. Seu corpo estremeceu e ela se sentiu pequena e impotente, prisioneira do prazer que ele tirava do seu corpo.
Ela arqueou seu corpo, estirando-o, dando-lhe as boas-vindas.

_ Abra os olhos, Carol. Olhe para mim. Só para mim.

Suas pálpebras tremeram e ela fez como ele mandou.
Os lábios dele se torciam selvagemente enquanto lhe agarrava os quadris, abrindo-a ainda mais e forçando-se a ir mais fundo. Empurrou tão forte contra ela que seu corpo se agitou. Seus seios balançavam a cada movimento, e o golpe afiado da virilha dele contra seu traseiro lhe enviava um choque de prazer agudo e afiado através de sua barriga.
Ele se inclinou sobre ela, prendendo-lhe o corpo no colchão enquanto seu corpo se forçava sobre o dela. Dentro e fora. Mais rude e mais duro até que ela mordeu o lábio inferior pelas sensações requintadas e esmagadoras que a bombardeavam a cada vez.
Ela não ia durar. Não podia. Não contra seu ataque e não depois de tantos acontecimentos.
A pressão se construiu, enrolando-se em sua barriga e apertando todos os seus músculos até que ela ficou fraca pelo esforço. Seus mamilos se enrugaram, e mil pequenos calafrios percorreram por sua pele enquanto as chamas de seu orgasmo se espalhavam mais e mais.
Ela o sentia em toda parte de seu corpo, deslizando como veludo por seus tecidos mais delicados.
Nem uma vez ele fez uma pausa. Empurrava mais duro e mais forte. Implacável. Sua mandíbula inchou e ele a encarou, o olhar piscando sobre seu rosto.

_ Goze.

A ordem em voz baixa foi como um pequeno fusível. Chicoteou sobre seu corpo e desbloqueou algo profundo dentro de sua alma. Sua liberação brilhou como um raio, ela soltou um grito agudo e gozou, desfazendo-se pedaço por pedaço irregulares.
Sua visão escureceu, ele e o quarto ficaram como um borrão, mas apesar de tudo ela ficou presa a ele. Ele não exigia menos que isso. Era sua âncora, seu abrigo, sua força, sua alma.
Ele caiu sobre ela, pegando-a em seus braços enquanto seus quadris balançavam contra ela. Ela sentiu a umidade rápida entre suas pernas, e a facilidade com que ele deslizava dentro de seu corpo agora.
Por um longo momento ele ficou deitado sobre seu corpo, cobrindo-a de maneira protetora, o peito pressionando o dela enquanto ele procurava recuperar o fôlego.
Suas pernas estavam emaranhadas e ele roçou uma perna de pelo áspero para cima e para baixo em sua coxa antes de finalmente rolar de lado, levando-a com ele.
Retirou-se dela e o sêmen quente escorreu, então ele pressionou os lábios em sua testa.
Ela enrijeceu e ele ficou imóvel. Sua pulsação ainda limitada enquanto a mão dele surgia para esfregar seu braço de cima abaixo.

_Carol?

 Ele perguntou numa voz baixa.

_ O que está errado? Machuquei você?

_Não. Claro que não... Eu não sei se vou conseguir fazer tudo que me pede...

_ Você não quer ficar comigo???

Ela virou as costas e encarou o teto enquanto a percepção se chocava com a névoa de euforia que os cercava. Ele a deixou ir, surpreendendo-a, embora se levantasse sobre um cotovelo para olhar para ela com olhos estreitos.
Desta vez ele não perguntou. Simplesmente a rolou para cima até que ela foi forçada a encontrar seu olhar bravo.
A boca dela se arredondou em choque enquanto ele empurrava fundo e duro por seus tecidos inchados. Estava hiper sensível após o orgasmo, a entrada dele era quase dolorosa, mas havia uma mordida crua e afiada, o que provocou sua reação e a deixou se arqueando para ele, querendo, precisando de mais.
Ele estabeleceu um ritmo implacável, levando-a tão perto da borda, que ela torceu e implorou que a deixasse gozar. Mas ele parou, justo na borda, e a observou com indiferentes olhos azuis enquanto ela ia quase frenética, tentando conseguir com que ele se movesse novamente.

_Jon, por favor!

_Diga o que quero saber, droga! Diga e eu a deixarei gozar.

_ Sim! Ela disse com voz entrecortada. _Claro que eu quero ficar com você.

Ele baixou a cabeça e a beijou suavemente na boca. Engoliu seu soluço suave e então diminuiu a velocidade de suas estocadas, começando a fazer amor para ela, gentil e doce. Lenta e ternamente, deslizava dentro dela até a mordida ser substituída por ondas calorosas de prazer, escorrendo de seu corpo e espalhando como a luz do sol.

_Goze, minha Carol.

Ele sussurrou, e desta vez sua liberação não foi uma explosão violenta, mas quase como um fluxo delicado de mel, doce através de suas veias.
As lágrimas se deslizaram por seu rosto enquanto ela tentava bravamente recuperar sua compostura. Mas ele beijou cada uma delas, bebericando do gosto salgado e em seguida a beijou até que ela provou do gosto leve de sal.

_Senti tanto a sua falta. Ela disse entrecortada.

_E eu senti a sua, muito. Você é minha, Carol, minha. Não vou deixá-la novamente.

Carol estava deitada nos braços de Jon quando os primeiros raios do amanhecer rastejaram pela janela. Ele a acariciou preguiçosamente, as mãos se movendo sobre as curvas de seu corpo até seu cabelo. Ele se inclinou e lhe beijou o ombro, enviando um arrepio de percepção sobre seu corpo dolorido. Ela estava dormindo tranquila, ele saiu antes que ela acordasse. Finalmente era hora de falar com Dot.

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Jon foi em direção a sua casa feliz, ele estava certo da sua decisão, nunca esteve tão decidido,sabia de todas as dificuldades,mas estava disposto a enfrentar tudo. Ele já tinha arrumado tudo.
Assim que ele entrou viu Dorothea sentada na sala, ela estava dormindo, ela passou a noite esperando por ele.
Ele foi direto a ela.

_ Dot...Dot... Hei você dormiu no sofá.

_Oi, achei que você voltaria rápido. Você disse...

_Precisamos conversar, sei o que disse,mas ...

_Mas, você teve um imprevisto, sei como é, deve estar cansado, vou fazer um café e...

_Dot, eu quero falar com você.

Dot sentiu um aperto enorme em seu peito, ela já sabia o que estava acontecendo, mas nunca imaginou nem em seus piores pesadelos esta conversa. Ela estava disposta a fingir mais uma vez que nada sabia. Mas o olhar dele estava duro, ele a olhava diferente, ela estava com medo.

_ Você não acha melhor conversarmos depois? Você...

_Você me pediu para não mentir mais, lembra? Eu não estava pronto quando me questionou a primeira vez, mas agora estou.. Tudo mudou, eu mudei, eu não sei como isso aconteceu, mas aconteceu.

Dot se descontrolou, ela sabia que tinha o desafiado, mas nunca achou que ele tivesse coragem, Jon já tinha tido muitas mulheres.

_Você não pode estar falando sério. Você ficou louco? Você acha o que? Que ela vai largar aquele marido maravilhoso por você? Ela sabe que você é um filha da puta egoísta que só pensa em si e no seu trabalho? Que não brinca com seus filhos, que não vê o que acontece com eles? Ela não seria louca de trocar aquele homem maravilhoso, que exala sensualidade, que a come com os olhos mesmo depois de sei lá quantos anos de casados!!! Hein Jon? Quantos anos de casada Carolina tem?

Jon se perdeu, ela sabia por quem ele estava apaixonado.Como?

_ Como?

_Isso mesmo! Pensa que não vi você com ela? Eu tenho pena daquela garota, ela estava perdida com você a cercando, se impondo, ridículo.... Você acha que pode competir com o marido dela? Claro o Sr. Jon Bon Jovi, o ASTRO, pode tudo... Idiota! Ela pode ter se deixado levar pelos seus galanteios, imagino o que já não fez, eu vi como a olhava, mas ela vai cair na real. Você não pode ter mudado tanto. Foi sempre um filho da PUTA sacana, que sempre me traiu, que nunca se preocupou com o que eu queria, com o que eu gostava. Eu devia ter caído fora quando eu podia.

Eles não perceberam e Jon não sabia que Steph estava em casa e os olhando.

_ Eu não vou discutir nossa  merda de casamento SRA. Perfeita, esqueci que estou falando com a mulher mais fingida que já conheci, aquela que nunca se magoa, que nunca grita, que nunca perde a pose. Meu Deus será que eu te transformei nisso? Eu te amei porra! Você sabe! Me salvou, me tirou do buraco. O que aconteceu com você?

_ O que aconteceu comigo? Você não consegue imaginar o que me aconteceu? Seu bastardo! Você tirou meus melhores anos, me largou sozinha primeiro com uma, depois com dois, três e finalmente com quatro filhos. De que adianta seu dinheiro, se eu não pude desfrutar com minha família? Ou acha que a merda dos poucos dias que você viaja com a gente são suficientes? Hein Jon? Acha?

Jon estava sentado com as mãos na cabeça. Ele sabia da sua culpa, mas agora nada mais importava, aquela conversa estava atrasada a mais de 15 anos....

_ Olha, eu não quero brigar, eu só quero que saiba que não vai faltar nada para ninguém, faremos o que você quiser, eu só quero...

_Que? KKKKKK! Claro que não vai faltar nada! KKKKKKKKKKKK

_ Eu só quero ir, e ...

Dot não estava acreditando naquilo, ele sempre disse que não dividiria seu dinheiro, e agora estava disposto a qualquer coisa? Isso não era possível....

_Dot, escuta, eu imagino que devia ter preparado você para isso, mas não sei fazer de outra maneira. Você me conhece, eu quero ir e pronto. É só isso. Discutiremos tudo outro dia.

Dot sentou e se derramou em lagrimas, calada. Mas derrepente Steph que ouvia tudo sentada no corredor não aguentou.

_Seu maldito desgraçado. É isso mesmo? A Carolina? Aquela piranha tropical! Como eu não percebi que o desinteresse dela era estranho demais! Idiota!

_Filha, escuta. _ Jon olhou feio para Dot, não esperava ela ai. _ Eu....

_ Filha? KKKKK! Você nunca ligou para a gente.... Mãe deixa para lá, vamos viver como sempre, ele nunca esteve aqui.

Jon abaixou a cabeça e foi para seu quarto, ele não tinha o que falar e não queria brigar.

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Carolina levantou feliz da vida e com muita fome, mas estava ainda perturbada, afinal como voltar para o Brasil e encarar Gustavo e as meninas, era difícil para Jon mas para ela também seria. Eram 17 anos quase. Ela mandou uma mensagem avisando que iria voltar a NY, terminar os assuntos dela, e que depois encontrava ele lá.
Jon leu a mensagem resolveu ligar para ela. Ele queria sair dali com ela.
Enquanto dirigia seu celular tocou , era Jon.

_Você só esperou eu sair para fugir de mim? Espere vou com você.

_ Nem pensar, acabou de chegar em casa, e sua conversa vai ser longa, preciso mesmo deste tempo, pensar como vou resolver as coisas, você me entende.?

_ Entendo sim, logo isso tudo vai acabar, eu já queria tratar da papelada para você vir com as meninas, tem certeza que não me quer junto já?!

Jon achou melhor não contar tudo que tinha acontecido.

_ Já falamos sobre isso! Deixa eu desligar não e seguro falar ao telefone, tem um transito aqui. As coisas estão calmas por aí!?

_ Nada! Tive uma discussão com a minha filha, ela esta com muita raiva... Mais do que a mãe.

_ Não fala assim que já me arrependo. Mas você falou ? Bom depois nos falamos. Beijo te amo!

_ Também te amo! Chegando avisa!

Eles então desligaram e Carolina agora só pensava em Steph, ela não queria provocar isso, porque o destino os juntou. Será que era certo o que iam fazer? Jon não tinha falado que ela estava lá.
Derrepente o telefone de novo, ela viu era o número de Jon.

_ Já falei que não quero falar dirigindo, não é seguro!

_ Pensou que fosse me pai!! Sou eu! Quero falar com você!

_ Steph, estou na estrada, posso falar depois! Seu pai sabe que pegou o celular dele?

_ Ele entrou no banho e aproveitei! Como você pode fazer isso!? Eu gostava de você !E sua família, duas filhas, vocês vão acabar com 2 famílias, sempre soube que meu pai não era santo mas nunca imaginei ele largando minha mãe! Eu estou te pedindo desiste dele, minha mãe disse que sua vida é ótima.

_ Isso não é uma decisão só minha,tem que entender, estou dirigindo e começou a chover, falamos depois...

_ Não! Vai me ouvir! 

Derrepente Jon sai do banho, pega ela o telefone e grita.

_ Larga isso! Quem pensa que é!?

_ Sua filha! Você tá vendo como ele me trata? A culpa é sua! Te odeio!

_ Me dá isso aqui! Já falei!

_Parem por favor, vamos nos acalmar, ! _ Disse Carolina.

A gritaria era total ninguém conseguia se entender, até que Jon tomou o telefone da mão da filha!

_ Carolina deixa que me entendo com ela, dirija com cuidado ! Pode deixar!

_ Eu vou voltar, não dá para sair daqui assim!

_ Não volte, nos falarmos mais tarde, não chore, se acalme esta dirigindo ! A ultima coisa que pode me acontecer é você se machucar!

_ Pois eu quero que ela morra!!! _ Gritou Steph

_Para! Já falei,não é criança!

Acontece que Carolina chorava muito e como usava lentes seus olhos estavam completamente embaçados! Um caminhão saiu do nada em uma curva tentando cortar o carro da frente,Carolina estava distraída com a briga, chovia muito, quando o caminhão apareceu ela não teve muito tempo, jogou o carro para fora da pista, mas seu carro capotou por duas vezes e parou de cabeça para baixo.

_ Alo! Alo! Carolina que barulho foi esse! Carolina! Fala comigo!

Jon ouviu todo barulho, ele conseguiu ouvir ela gritando! Ele se desesperou e correu trocar de roupa, ia atrás, não devia estar muito longe.

_ O que foi!? O que aconteceu!

_ Não sei! Mas acho que aconteceu  algo! Ouvi o barulho! Sai daqui é culpa sua!

Steph então saiu e foi falar com Dot!

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Enquanto isso:

_ Calma moça, já pedimos socorro, já vai chegar, aguente, esta bem!?

_ Não sinto minhas pernas e estou muito zonza, avisem minha família, tem anotado em uma agenda na minha bolsa, não sou daqui, moro no Brasil. Por favor avisem minha família!
Carolina começou a ficar cada vez mais zonza, ela não sentia as pernas, ela sabia que estava muito machucada, sua vida passou como filme em sua cabeça. Se lembrou dela e Gustavo juntos, Jon, Richie, suas filhas...lembranças vinham em sua mente como um filme.....















Logo o socorro chegou, e começaram a tentar remove-lá,não estava fácil, um grupo estava tentando deixar ela acordada!

_ Minha bolsa, peguem minha bolsa, minha agenda! Meu celular! Preciso falar com eles me ajudem!

Carolina sentia-se cada vez mais fraca, ela queria falar com as filhas, enquanto tentavam pegar a bolsa,eles encontraram o celular.

_Olha seu celular achamos, vamos ligar!

Acontece que na agenda dela Jon estava escrito Love. O rapaz que pegou o celular só apertou rediscar, ele só não sabia que ligaria para Jon Bon Jovi

_ Alo!Alo! Carolina!!!

_ Oi, aqui é Peter quem fala, você deve ser o marido, fique calmo ela sofreu um acidente aqui.... Logo foi interrompido.

_ Onde ela está? Quero falar com ela, onde estão!?

Peter então pensando falar com o marido explicou onde estavam. Jon saiu feito um louco atras dela. Ele estava desesperado. Enquanto isso Peter foi acalma-lá.

_ Moça falei com seu marido, esta vindo para cá!

_ Meu marido? Ela não entendeu! Estava cada vez mais fraca. Tudo parecia muito confuso
Não demorou 20 minutos e Jon chegou ao local, eles não conseguiam tirar ela do carro.

_ Carolina, cade ela!?

_ Acalme-se foi eu quem ligou! Mas você não é o marido dela, sei quem você é!

- Por favor, depois falamos, quero ver ela!

Peter então acompanhou Jon até o carro, a área estava toda isolada.

_ Carol sou eu! Está me ouvindo!? Carol!

Carolina estava ouvindo muito longe mas reconheceu a voz de Jon!

_ Vai embora! Você não pode ficar aqui! Eu vou ficar bem!

_ Deixa de besteira! Não vou sair daqui! Vou arrumar um helicóptero e te tirar daqui!

_ Por favor pegue minha bolsa preciso falar com minha casa! Eles não a encontram e eu não lembro o número!

_ Eu ligo na sua casa, mas não adianta eu falar ninguém vai me entender! 

Jon então procurou alguém que falasse ao menos espanhol e ligou para a casa de Carolina.
Sua mãe atendeu o telefone e por sorte ela falava espanhol muito bem, graças a um namorado mexicano que teve.
A pessoa explicou tudo, Eliane se desesperou e então pediu para falar com ela.
A equipe viu que a situação estava difícil então autorizou Carolina falar!

_ Mãe sou eu, estou bem mas presa no carro, cade as meninas!

_ Minha filha o que aconteceu! Como você esta!?

_ Mãe não tenho muito tempo, cade as meninas põe no viva voz por favor!

Eliane então fez o que ela pediu,chamou as meninas e explicou tudo.

- Mamãe esta com saudades, logo estarei aí!

_Mãe o que aconteceu?! Você está bem!? _Falou a mais velha!

_ Estou sim! Presta atenção, mamãe esta bem mas agora preciso que cuidem da vovó e do papai! Eu amo vocês! Lembrem-se disso!

_ Mãe porque ta falando assim??? Você vai ficar boa né!?_ A mais velha perguntava.

_ Mãe o que foi!? _ Falou a menor!

_ Meninas tenho que desligar! Mamãe está bem ! Me prometam se comportar!

Carolina então pediu a mãe que ligasse para Gustavo e pedisse para ele ligar para ela.

_ Minha filha o que você fez! Fala comigo!

_ Mãe,eu estou bem só faz o que te pedi! Eu te amo! Obrigada! Cuida das minhas filhas! Eu estou feliz!

Jon estava cada vez mais desesperado não entendia nada, pediu para o rapaz que ligou  tentar traduzir tudo! Ele se desesperou por ver que ela se despedia! Ele já tinha chamado helicóptero. 

_ Filha te amo,vai sair dessa! Vou ligar para o Gustavo!

_ Rápido! Beijos

Carolina então avisou a Jon que Gustavo ligaria mas ela mau terminou de falar e o telefone tocou!

_ O que aconteceu! Meu amor estou indo para aí!

_ Amor calma, as meninas precisam de você, estou bem! Eu te amo! Eu sempre te amei! Cuida das meninas! Me perdoa!

_Carol não fala assim, eu vou para aí!

_ Amor não vai dar tempo! Vou desligar! Te amo não esquece!

Carolina então mandou desligarem o telefone. Todos que trabalhavam em sua retirada sabiam que cada minuto a mais que ela estava presa, menos chance ela tinha! Já havia passado uma hora, ela estava com a perna presa, e eles tinham medo de romper a aorta dela na remoção!

_ Carol não me deixa! Por favor, eu te amo! Fica comigo!

_ Eu sempre estive com você, mesmo antes de nos encontrarmos, eu te amo, não fica assim!

_ Tudo culpa minha! Se não fosse o telefone!_ Ele foi interrompido!

_ Não fale assim! As coisas acontecem porque tem que acontecer! Eu sou a mulher mais feliz do mundo,eu tive o melhor marido que alguém podia  ter.._ ela começou a tossir _ fui amada por JON BON JOVI, sabe quem é? O homem mais maravilhoso do mundo, um homem que sabe dividir, um homem corajoso,continue sua vida! Seja feliz!

Derrepente  o socorrista pediu para Jon se afasta,eles estavam quase conseguindo.
Jon não se importava mais se todos o vissem ali, ligou para Richie dando a noticia, ele ficou em choque! Tratou de se preparar para ir a NY.
Finalmente ela fora retirada, e encaminhada para o helicóptero, Jon então não saiu do lado dela, ele largou o carro e a acompanhou, segurando sua mão.

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Enquanto isso Gustavo estava já em casa, arrumou tudo rápido. Estava se preparando para embarcar, seu coração doía, ele se lembrou de como ela tinha se despedido dele no aeroporto, como se ela tivesse sentido algo.




Tudo aconteceu muito rápido,eles chegaram no hospital,Jon ficou sentado esperando notícias. Ela tinha sido examinada, e ele sabia do risco da cirurgia. Não estava preocupado com a chegada de Gustavo, ele não iria sair de lá, só com ela.
Quase 15 horas depois, ela ainda estava lá dentro, Richie tinha acabado de chegar, Dot não parava de ligar para Jon.

_Cara que bom que está aqui, ninguém sai falando nada!!!

_Como nada! Quem está cuidando dela?

_ Cris está lá dentro, mas ninguém sai e quando pergunto ninguém diz nada. O pior é que logo o marido deve chegar.... Eu não vou sair daqui, foda-se!

_Calma, uma coisa de cada vez, pode me contar como isso aconteceu? Gabriela foi buscar roupas, Carolina vai precisar. Temos tempo, vamos tomar uma café!

Jon então contou tudo que tinha acontecido, a discussão com Dorothea, a briga com Steph e o acidente. Tão logo ele terminou, Cris, o médico deles apareceu.

_Porra! Finalmente! Como ela está?

_ E aí ela vai ficar bem?

Cris estava mudo, respirou fundo....

_ Bom, traumatismos como de Carolina atingem mais de um órgão, e a gravidade depende da quantidade e de quais partes foram comprometidas. 

_ Dá para ser mais claro PORRA! 

_  Ela teve um traumatismo craniano causada pelo impacto do acidente, a pancada  foi muito forte,perdeu muito sangue antes de ser removida... operamos e...

_Resume, ela vai ficar bem?

_ Estou tentando explicar que mesmo depois deste tempo, ela não resistiu, foi uma guerreira, mas ....

Neste momento Jon começou a socar a parede e a gritar que queria ver ela.

_Calma, você vai entrar, quero que saiba que ela lutou, e que fizemos tudo....

_Isso não pode ser verdade, ela  falou comigo o tempo todo, disse só que nos ouvia longe, e só adormeceu quando aplicaram algo nela.

_Foi o que eu disse, ela foi uma guerreira.

Gabriela chegou neste momento.

_ o que está acontecendo?

Richie já chorando a abraçou, e Gabriela imediatamente entendeu tudo e soltou a sacola em suas mãos.Cris levou Jon até ela...




Quando Jon a viu ele se desesperou, chorou, chorou muito, a abraçou, ela parecia estar dormindo, ele não conseguia acreditar que nunca mais a teria em seus braços, isso não podia estar acontecendo. Richie e Gabriela também entraram no quarto e todos choraram emocionados.

Assim que sairam da sala, escutaram alguém aos berros no corredor, Gabriela reconheceu que era Gustavo.

_ Como ele já está aqui?

_ Amor, ela está aqui a mais de 15 horas, lembra? Jon, vem comigo cara, agora!

_Eu não vou sair daqui!

_Vem comigo!

Richie saiu com Jon por outro lado e piscou para Gabriela,ela entendeu e foi até Gustavo, Ela teria que ar a notícia para ele.

_Eu não quero sair do lado dela!

_Cara pensa, para que? O Gustavo está ai ! Ele não sabe de nada e nem precisa saber, pensa cara, pensa! Vamos fazer por ela! Ele não precisa saber que seria largado, você pode aparecer como se eu o tivesse chamado! Porque contar agora! não vai adiantar!
Jon baixou a cabeça deu um abraço em Richie e saiu sem falar nada. Richie percebeu que ele tinha entendido!

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Jon saiu vagando sem destino, ele não estava acreditando que era verdade, que ele não a veria mais. Como viver em mundo que ela não está mais? Ele parou no seu lugar favorito em NY. 

Enquanto isso Richie ficou o tempo todo ao lado de Gustavo, ele estava desesperado! Gritava, chutava, não entendia como aquilo foi acontecer. Richie conseguiu que ele ficasse um pouco no quarto onde ela estava. 

Gustavo não sabia como diria a mãe dela e as meninas....

Jon do outro lado do rio teve uma ideia, e voltou correndo ao hospital.Chegando la, ele encontrou Richie e Gabriela que providenciavam papeis de liberação. Ninguém estava acreditando.

_ Cade ele?

_Ele quem?

Jon olhou com cara feia....

_Ah! Ele esta no quarto, com ela...

Jon foi em direção ao quarto.

_Hei! |O que você vai fazer, escuta?...

_Fica tranquilo, tive uma  idéia.

Richie não conseguia imaginar o que ele queria dizer. Jon foi ao quarto e  pode observar do outro lado do vidro o desespero de Gustavo, ele viu tudo jogado no chão, e um homem louco agarrado a sua Carolina. Como ele queria fazer o mesmo, dar um ultimo abraco, mas ele não teve tempo.

_Com licença

_Sai daqui, ninguém vai levar ela. Ela vai acordar! Querida fala comigo!!!!!

_Eu não vim buscar ela. Sou eu, lembra.

Gustavo limpou os olhos e então viu quem era, derrepente começou a rir. 

Sem entender, e com raiva Jon falou.

_ O que tem para rir aqui?

_Amor, acorda, você vai querer ver quem esta aqui, escuta, é ele, meu sócio.

Jon nada entendia.

_Amor, acorda, eu não tenho ciume dele, pode abrir os olhos.

Ele então de desesperou,nada faria ela acordar. Jon tinha entendido a atitude dele. Não estava mais suportando aquilo.

_Cara, ela te amava, de verdade, me desculpe, não estou acreditando em nada disso, só pode ser um pesadelo. Confesso que quando percebi que era você tive a esperança de "por você" ela voltar......Mas ela não voltou....

Jon cada vez mais angustiado, entendia a dor dele, era a mesma que a sua. 

_Gustavo, ela não me amava mais que amava vocês , sua família, ela ...

_Como?

Jon estava se enrolando...

_Quero dizer que Carol faria tudo pela família,e não somente porque apareci aqui. Vim falar com você uma coisa. Tive uma ideia. 

Agora era Gustavo que não entendia nada.

_Eu sei... quer dizer Richie e Gabriela me disseram que NY era o lugar favorito dela,e que sempre brincava que quando morresse queria nem que fosse as cinzas jogadas aqui. Por que não fazer a última vontade dela? 

_Ela amava mesmo NY, mas não posso fazer isso com a família dela, nossas filhas e...

_Escuta, traremos todos para cá. Fica tranquilo, basta fretarmos um avião e traremos todos que achar necessário, parentes, amigos. Só preciso saber quantas pessoas, o resto eu cuido.

Gustavo ficou surpreso, mas a ideia era boa. 

_Preciso falar com minha sogra, não sei...

_Fale, ligue agora mesmo. Eu fico aqui te esperando. 

_Aqui? 

_ Não queremos deixar ela sozinha não é?

_Vou ligar agora, preciso mesmo falar com nossa casa. A mãe dela não sabe de nada.

Gustavo saiu e ficou do lado de fora ao telefone. Jon aproveitou os minutos que tinha ali.

_ Como eu vou viver sem você agora? O que vai ser de mim? Meu Deus! Depois de te amar tanto como vou suportar viver em um mundo que você não existe mais!!!! Eu quero gritar, te abraçar, te beijar! Porque! Porque! Quero você perto de mim, você não vai sair daqui. Vamos seguir com nossos planos. Me perdoa! Me perdoa! Eu te amo! Eu sempre vou amar você....

Enquanto a isso Gustavo falava com a sogra, e tratava de tudo com ela, para realizar o ultimo desejo de Carol  Ele sabia o quanto ela adorava aquele lugar.
A noite parecia não ter fim, Jon tratou de tudo pessoalmente, 2 aviões foram fretados para trazer todos que eram próximos dela. Richie também não mediu esforços e não saiu do lado dele. os dois como loucos ao telefone.
Finalmente o dia da despedida tinha chegado,a manhã estava cinza,típica de um dia triste. Dorothea apareceu para falar com Jon.

_O que faz aqui?

_Vim ficar do seu lado como sempre.

_Deve estar feliz não é?

Dorothea em silencio baixou a cabeça.

_Desculpa, eu não quis falar isso.

_Quis sim, mas tudo bem eu te entendo. Vim ficar do seu lado, Gustavo não sabe de nada e por mais que eu tenha raiva do que sentia por ela, eu sei o quanto ela tinha uma linda família, não quero que eles percebam nada.

Jon não aguentou, colocou as mãos nos olhos e desabou a chorar, nunca ele tinha feito isso, o desespero era enlouquecedor. Dorothea estava perplexa, afinal ela sempre esteve ao lado dele nos piores momentos, mas nunca tinha visto ele assim tão abalado. Por instantes ela esqueceu que ele estava assim por outra mulher, e foi abraça-lo.

Todos estavam reunidos para a despedida, uma tristeza de todos os lados...


                                   

                                             

                                  

                                                   

                                                          


Ninguém acreditava no que tinha acontecido, Carolina de formas diferentes marcou vidas e as transformou para sempre.


Alguns anos depois....

Richie continuou com Gabriela, Jon voltou para casa, mas foi para um lugar novo sem lembranças.

Dorothea se manteve ao seu lado como sempre,ele jurou nunca mais voltar a Bank de carro, passar por onde ocorreu o acidente era dolorido demais.
Sua filha depois do ocorrido nunca mais teve uma relação normal com ele, caiu nas drogas, foi presa e hoje está se tratando.

Jon voltou aos estúdios prometendo novo disco. Sempre que o coração apertava ia conversar com Carol no rio, o lugar onde suas cinzas foram jogadas. 




Gustavo decidiu viver para suas princesas, que iam em todos os lugares que ele ia, jurou levar as meninas e sua sogra, que agora vivia com ele, todos os anos para encontrar com Jon, num show beneficente, ao lado do rio, para celebrar o aniversario de Carol. 






Observações finais....

Eu iniciei esta fic a alguns anos atrás e seu fim apareceu muito antes de eu chegar ao meio da historia, no inicio quem leu estranhou Carol não ficar com Jon. 

Hoje entendo que mesmo sem saber,eu descrevia o fim de um ciclo maravilhoso na minha vida, um ciclo que me abriu as portas do mundo, que me trouxe amigos maravilhosos no mundo todo.
Eu tenho que agradecer a Raquel Silva, minha musa inspiradora eterna, a Marcella Viana (Cella) que alimentou minha loucura e a Angela Macedo (Angel) que muitas vezes me ajudou a desempacar um capitulo.
Obrigada a todas que sonharam e me acompanharam nesta que foi a minha primeira grande viagem....




















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