quinta-feira, 10 de julho de 2014

Capítulo 25: Me sinto como vivendo um sonho.







Carolina tratou de arrumar as malas, seu humor era outro. Gustavo inquieto com a alegria inesperada dela.

_ Como está seu amigo? Melhor!? Podíamos fazer uma visita a ele, já que você tem mesmo que voltar aos EUA em breve, o que acha?

Carolina ficou sem reação, como ir com Gustavo para os EUA? E Jon?

_ Ele está bem. Podemos combinar, mas e seu trabalho?

_Fique tranquila, posso parar uns dias.Conversamos na volta. Você fica 3 dias certo?

Ela engoliu seco.

_Na verdade 5. 

_ Cinco? Mas não eram 3? 

_Eram, mas resolvi correr uns lugares próximos. 

_Tá certo. Bom, pelo menos está por aqui.

Ela concordou com a cabeça.


______________



Do outro lado Jon  também ajeitava tudo.
Carolina estava trabalhando com a cabeça nas nuvens, ansiosa pelo telefonema dele. 
Derrepente ela recebe uma mensagem.










_Como assim meu check out tá feito? Odeio quando ele faz isso.

 Pensava ela se lembrando de quando Matt resolveu tudo com relação ao hospital da  sua amiga.

A noite foi longa para os dois. Jon saiu de noite para dar uma volta, ele tinha tomado uma decisão difícil e por em pratica seria mais difícil ainda.











A manha chegou, ela assim que desceu foi informada que o motorista a esperava. 
No aeroporto ela foi encaminhada para um setor diferente ao de costume. Tinha gente aguardando ela no aeroporto e dentro do avião uma moça muito gentil a conduziu ao quarto. Ela estava encantada, se sentindo uma Cinderela.
Dormiu o sonho dos justos. Chegando a levaram para o Hilton e entregaram a chave de um quarto junto com um bilhete. 

Estou te esperando no quarto.


Ela bateu timidamente no quarto 612 e esperou. Jon abriu a porta. Ele estava falando no celular.

— Todos os contratos excedidos estão concluídos?... E o custo?... — Jon assobia entre seus dentes, e fez gesto para ela entrar.

Dean... esse foi um caro engano... E Lucas? ...

Ela olhou em torno do quarto. Ele está em um apartamento, como sempre. A mobília era extremamente moderna, muito atual. Toda púrpura e dourada com motivos em bronze nas paredes. Jon anda para um móvel de madeira escura e abre uma porta para revelar um minibar. Ele indica que ela devia se servir, então anda pelo quarto.
Ela assume que é isso que tem que fazer, então não consegue mais ouvir sua conversa. Escuta a água correndo ... ele está enchendo uma banheira. Ela se serve com suco de laranja. Ele anda relaxadamente de volta no quarto.

— Faça Andrea mandar para mim os diagramas. Barney disse que ele achou o problema...

Jon riu.

_Não, sexta-feira... existe um lote de terra aqui que eu estou interessado ... Sim, ligue para Bill... Não, amanhã... eu quero ver o que Geórgia oferecerá se nós mudarmos o endereço para cá.

Jon não tirava seus olhos dela. Dando-lhe um copo, ele aponta para um balde de gelo.

— Se seus incentivos forem atraentes o suficiente... eu penso que nós devíamos considerar isto, entretanto eu não estou certo sobre o maldito calor daqui...eu concordo que Detroit tem suas vantagens também, e é mais fresco... 

Seu rosto momentaneamente escurece. 

_Por quê? — Faça Bill ligar. Amanhã... Não muito cedo. 

Ele desliga e olha fixamente para ela, seu rosto ilegível, e um extenso silêncio entre eles. 








— Por favor, pare de me olhar assim. Você está em meu quarto, eu não fixei meus olhos em você por quase um mês , me desdobrei para ajeitar tudo.

Seu tom mudou para suave, sensual,seu celular zumbe, distraindo os dois, e ele desliga sem olhar para ver quem é. Ela puxa a respiração. 

_Eu sei onde isto está indo... mas nós deveríamos conversar.

Ele toma um passo para ela vestindo seu olhar predatório e sensual.

— Eu quero você, Carolina. Agora. E você me quer. É por isso que você está aqui.

Ela ruboriza quando ele para na sua frente.

Ele corre as pontas dos dedos abaixo pela sua bochecha. 

_Oh Deus, sua proximidade, seu cheiro delicioso de Jon. Nós deveríamos estar conversando, mas meu coração está batendo, meu sangue cantando quando ele percorre meu corpo, desejo aumentando, desdobrando... em todos os lugares._ Ela pensa desesperada.

Jon se curva e corre seu nariz junto ao seu ombro e até a sua orelha, seus dedos deslizam em seu cabelo. 

_Nós devíamos conversar. — Ela sussurrou.

— Mais tarde.

— Existe tanto que eu quero dizer. 

_Eu também.

Ele planta um beijo suave debaixo do lóbulo da orelha dela enquanto seus dedos apertam seu cabelo. Puxando seu pescoço para trás, ele expõe sua garganta para seus lábios. Seus dentes roçam rapidamente seu queixo, e ele beija sua garganta.

— Eu quero você, — ele respira.

Ela geme e aperta seus braços.

— Vamos tomar um banho.

Ele toma sua mão e a leva no quarto. É dominado por uma super cama King com elaboradas cortinas. Mas eles não param lá. Ele a leva no banheiro que é duas vezes o quarto, todo aquamarine e pedras brancas. 
O vapor sobe suavemente acima da espuma, e ela nota um banco de pedra envolta de tudo.
Velas chamejam ao lado. 

_Uau... ele fez tudo isso enquanto estava no telefone._ Ela pensa.

— Você tem um laço de cabelo?

Ela pisca para ele,pega em seu bolso da calça jeans, e retira um elástico de cabelo.

— Prenda seu cabelo, — ele suavemente ordena. 

Ela faz como ele diz. Faz um calor sufocante junto à banheira, e sua blusa começa a agarrar. Ele se agacha e fecha a torneira. Levando-a para trás, para a primeira parte do banheiro, ele permanece atrás dela quando eles se deparam com o o espelho de parede acima das duas pias de vidro.

— Erga seus braços, — ele respira.

 Ela faz como ele manda,e ele ergue sua blusa acima de sua cabeça de forma que ela está nua na frente dele. Não tirando seus olhos fora dos seus, ele alcança ao redor e desfaz o botão superior em sua calça jeans e o zíper.

— Eu vou ter você no banheiro, Carolina.

Inclinando-se ele beija seu pescoço. Ela move sua cabeça para um lado e dá a ele um acesso mais fácil. Afundando seus dedos em sua calça jeans, ele lentamente as desliza para abaixo das suas pernas, abaixando-se atrás dela ao mesmo tempo enquanto puxa suas calças e sua calcinha para o chão.

— Saia de sua calça jeans.

Pegando a extremidade da pia, ela faz isto. Ela agora está nua, olhando fixamente para ela mesma, e ele está se ajoelhando atrás dela. Ele beija e então suavemente morde seu traseiro, fazendo-a engasgar. Ele para e olha fixamente para ela mais uma vez no espelho. Ela tenta muito ficar quieta, ignorando sua tendência natural de se cobrir. Ele alarga sua mão através de sua barriga, a palma de sua mão quase alcançando de um lado ao outro do quadril.









— Olhe para você. Você é tão bonita,— ele murmura. — Sinta. 

Ele aperta as mãos dela nas dele, suas palmas contra as partes de trás das mãos dela, seus dedos entre os dela de forma que os dedos são alargados. Ele coloca suas mãos em sua barriga. 

— Sinta o quão suave sua pele é.

Ele para abruptamente e a gira ao redor, circulando seus pulsos com uma mão, encarcerando suas mãos atrás dela , e puxando seu rabo-de-cavalo com o outro. Ela ruboriza contra ele, e ele a beija de modo selvagem, saqueando a boca dela com a sua. Mantendo-a no lugar.
Sua respiração está desigual, comparada a dela. 

Ela não percebe e ele está dentro dela... Pele contra pele... movendo lentamente a princípio... facilmente, testando-a empurrando-a... Ela agarra a pia, arquejando, forçando ela mesma de volta nele, sentindo ele dentro. 

_Oh, doce agonia..._ Suas mãos em meus quadris. Ele fixa um ritmo castigador – dentro, fora, e ele move sua mão para frente e acha meus clitóris, e o massageia. ... Oh jesus. _Pensa ela.

Ela acelera.

— Está bem,Carol. — ele diz com uma voz rouca enquanto entra fortemente nela, angulando seus quadris, e é suficiente para mandar ela para o espaço.

Uau... ela goza, ruidosamente, segurando fortemente na pia enquanto voa, tudo aperta e relaxa mais uma vez. Ele segue, apertando-a firmemente, a frente dele nas costas dela quando ele goza e chama seu nome é como uma ladainha ou uma oração?!

— Oh, Carol! 

 Sua respiração é desigual, em sinergia perfeita com a dela. 

— Eu nunca conseguirei ter o suficiente de você? — Ele sussurra.

_  Sempre será assim? Tão opressivo, tão devorador, tão desnorteado e iludido. Eu quis conversar, mas agora eu estou cansada e ofuscada de fazer amor e perguntando se eu conseguirei o suficiente dele também? _Pensa ela desesperada.

Eles afundaram devagar para o chão, e ele embrulha seus braços ao redor, encarcerando-a . Ela está enrolada em seu colo, sua cabeça contra seu tórax, enquanto os dois se acalmam. Muito sutilmente, ela inala seu doce, intoxicante aroma Jon. 

_Eu não devo aninhar. Eu não devo aninhar. _ Ela repete o mantra em sua cabeça , entretanto ela está tão tentada a fazer isso. 

Ela quer erguer a mão e desenhar alguma coisa no pelo dele com as pontas dos dedos...mas ela resiste! 
 Os dois adormecem entrelaçados. Jon acorda primeiro, ela esta desmaiada. Ele a pega nos braços e a conduz a cama, então deita ao seu lado e volta a dormir sabendo que quando acordar terá que conversar.

Pouco mais de uma hora se passa e Carolina acorda com a barriga roncando de fome, para sua surpresa ele não estava mais ao seu lado. 

_Oi, o que esta fazendo ai sozinho... que cara é esta?

_Precisamos conversar, tomei uma decisão e preciso falar antes que perca coragem.

Ela engole seco, imaginando que ele não a verá nunca mais...

_Sente- se aqui. Eu não conseguiria conversar com você nesta cama, se e que me entende?

Ela então se enrola ao lençol e se senta de frente a ele.

_Pronto, pode falar. Eu entendo e sei que é o.... _Ela foi interrompida.

_Para! Eu quero você mais do que qualquer outra coisa neste momento da minha vida. Sei que não vai ser fácil, nem para mim nem para você, mas eu quero passar o resto da minha vida do seu lado. E se você disser que sim prometo que não ficaremos longe por nada. 

_Que? Eu...

Ele então pega a mão dela.

__É isso que entendeu, eu vou sair de casa, meus filhos são crescidos, e as suas você trás para viver com a gente. 

_Hahahahaha! Você é louco! Vai fala o que queria me falar.

Ele serio responde.

_ Você não acredita em mim? 

_ Pensei que....

_ Pensou que eu ia acabar com tudo? Não acredito? Depois de tudo?Eu sei que não vai ser fácil nem rápido mas eu estou te propondo passar o resto da sua vida com um homem chato, perfeccionista, mandão, mas que te ama muito. Topa?

_É serio?você só pode ter enlouquecido.

Ela se levanta e anda de um lado para outro e dispara.

_ Nós não podemos, isso é insano, não é justo com sua esposa e meu marido. Você tem filhos pequenos também, alias você tem filhos de todas as idades!

 Ele se levanta e anda em direção a ela rindo da maneira dela falar.

_Presta atenção, não vai ser amanha, nem mês que vem, pode ser no seu tempo, eu virei seu refém, não vou mais fugir do que eu sinto, você precisa dizer que sim e eu te ponho de volta no avião rumo a sua casa, quanto aos filhos,ainda posso ter mais alguns se você quiser... _ Seu sorriso nesta hora quase vira uma gargalhada.

As lagrimas escorrem no rosto dela. 

_Como vamos fazer isso, minhas filhas não vão querer sair de perto do pai. O que eu vou falar? Como....

_ Calma, vamos fazer isso juntos, mas não vai ser hoje. Você só tem que dizer sim...

Ela então se joga em seu ombros e o abraca o mais forte que consegue, e se desmancha em lagrimas.

_Isso é um sim? 

Ela fixa seus olhos nos dele. Respira fundo.

_ O que eu sinto por você não consigo descrever, doi te ver, doi te sentir, doi te ouvir , mas doi muito mais te deixar. Eu não sei quantas mais vezes eu consiguirei fazer isso. Sim, isso é um sim.....

Ele então fixa seus olhos nos dela.

_ Vamos superar isso juntos, mas me prometeque não vai me deixar mais sem falar nada?,que mesmo que aconteça algo vai me deixar participar, mesmo que de longe? Você esqueceu como ser eu facilita muita coisa?

Um sorriso debochado aparece em seus lábios antecipando a sua próxima atitude.

_Bom, então antes de te colocar no avião como prometi, eu vou fazer você sentir uma dor insuportável,e você vai se lembrar de mim durante um bom tempo ao sentar HAHAHAHAH!

_ Você é insuportavelmente safado. Eu te amo Jon.

Ele fechou a expressão imediatamente.

_O que foi?

_ A maneira como falou meu nome, me senti um homem normal.

_ HAHAHAHAH! Querido, você acha mesmo que é um mortal qualquer? 

Ela aperta os lábios dele com seus dedos. Acha mesmo que a pessoa que nasce com uma boca de enlouquecer destas pode ser chamado de homem normal?

_ HAHAHAHAHA Pronto minha Groupie voltou! HAHAHAHA !Vem cá que eu vou mostrar o que esta boca pode fazer, tenho cartas na manga ainda._ Ele desenrola ela imediatamente dos lençóis que a cobriam.

_ Você manda e eu obedeço.












Nenhum comentário:

Postar um comentário