Capítulo 21: Nenhuma mentira dura para sempre.

Estes Meus Braços

 

 

Estes meus braços
 Eles são solitários
 Solitário e sentindo azul
 These Arms of Mine
 Eles anseiam
 Anseio de querer você

E se você
 Iria deixá-los
 Segurá-lo Oh quão grato eu serei

Estes meus braços
 Eles estão queimando
 Queima de querer você
 These Arms of Mine
 Eles estão querendo
 Querendo prendê-lo

E se você
 Iria deixá-los mantê-lo
 Ohh como eu serei grato

Vamos, vamos, baby
 Ser apenas a minha pequena mulher [sim]
 Basta ser meu amante Eu preciso de alguém
 [Alguém] Para me tratar direito
 [Ohh] Eu preciso de sua calorosa braços amorosos a me abraçar forte
 E eu preciso dos seus lábios tenros também
 Me abraça, me abraça

Nikki deixou Carolina em casa, ela tinha bebido tanto que logo adormeceu.

Por sua vez Jon chegou  na ponta dos pés em vão, pois assim que ele entrou no quarto Dot começou o sermão.

_ Não quero saber o porquê de tudo isso, mas gostaria de lembrar que sem shows, as datas importantes sempre com a família. Os meninos esperaram por você, sempre fizemos isso juntos. Droga!

Jon nesta hora sentiu uma pontada de arrependimento.

_Eu sei, amanhã falo com eles, mas passei mau e...

_Caramba, você acha mesmo que sou tão idiota? Você não quis ir e pronto! 

_Não! Eu...

_Boa Noite.

Dot  virou-se e ignorou ele.

Jon estava chateado, não gostava de ver ela assim, mas não demorou 5 minutos para ele relembrar sua conversa com

Carolina.

_O que vou fazer? O que falar para ela? Ainda nao consigo dizer te amo..., mas ela quer ouvir isso..._Pensava Jon .

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A manhã chegou e Carolina acordou bem, mesmo depois do vinho. Percebeu que Gabriela não tinha dormido no hotel Ficou feliz por ela. Tomou seu café e logo uma mensagem entrou.

Carolina leu e deu risadas irônicas.

_Quero falar? E quem disse que quero ouvir? _Pensava brava!

Ela nunca respondia as mensagens dele quando sabia que ele estava em casa, a ansiedade dele o consumia. Mais uma vez ele teve que pedir ajuda para Richie.

_ Hi! Pode falar?

_Claro, o que foi a esta hora?

_Preciso de um favor, sei que a Carolina chegou e ...

_Você quer falar com ela?

_Estou tão obvio assim? Isso mesmo...

_Olha cara, vou tentar, mas....

_Mas o que? Bom me avisa,diga que será a ultima vez que falarei com ela, apenas um pedido de desculpas.

_Ok!

Richie desligou, e resolver torturar JOn, tomou seu cafe, e só depois ligou para Carolina. Depois de alguns minutos de papo.

_Não! Não! Não! E se insistir nem com você eu falo.

_Escuta! Ele só quer pedir desculpas, você está com medo! M.E.D.O!

_Medo! Claro que não. Então diga que tudo bem, mas eu escolho o lugar. Diga para ele que não vou a lugar nenhum, ele vem aqui, e no carro mesmo conversamos, pode ser?

_OK

Richie deu o recado, Jon estava nervoso, mas contava com seu charme, achava que ao se olharem ela daria uma chance de uma boa conversa.
Novamente ela estava nervosa se arrumando, embora estivesse com raiva, muita raiva, mas encontrar ele ainda era difícil.


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Este recado gelou a alma dela. Novamente ela desce o elevador calçando os sapatos, correndo. Ela achou estranho quando viu o carro, e mais ainda quando o vidro se abaixou e ele estava ao volante.
Ela entrou e bastou olhar para ele para quase esquecer tudo.

_Oi...

Então ele segura a mão dela. O desejo pulsa de forma obscura e mortal em suas pernas,ele aperta sua mão e roça seus dedos com o polegar. Neste momento todos seus músculos se contraem.

_Nossa, como ele ainda consegue fazer isso comigo._Pensa ela.

_Não me olhe assim, me sinto mais culpado ainda.

Ela não presta atenção no que ele diz, ela o quer, ali mesmo. Ele percebe que seu olhar não é mais tão firme.

_Podemos dar uma volta?

Ela só diz com a cabeça que sim. Depois de andar um tempo, ele chega a ponte que tanto gosta. Ela esta cada vez mais excitada de ver ele com ar de coitado, acuado.

_Eu preciso pedir desculpas, sei como fui idiota.

Ela escuta, mas não se concentra.

_Sua boca, AHHHHH sua boca é uma distração espontânea, lembro dela percorrendo meu corpo._pensou Carolina.

Sua pele se aquece, ele se move no banco e franze a testa, tentando adivinhar o que ela está pensando. 

_Podemos apenas beber alguma coisa enquanto falo com você?

_Você não pode ficar em lugar público e eu não vou a nenhum quarto de hotel com você. Não sei como vai fazer, mas fora isso tudo bem.

_Ok! Já entendi,vou andando até um lugar comprar pelo menos uma água me espera no carro.

Ele então saiu e atravessou a rua em direção a uma lanchonete. Ela muito curiosa ficou olhando tudo no carro, até que abriu o porta luvas. Para sua surpresa ela achou a mascara do presidente. A mesma que seu amigo misterioso usava, ela não conseguia acreditar que pudesse ser a mesma pessoa. Estava confusa e com raiva também, afinal tinha se aberto para o misterioso...

Ela o viu voltando e tratou de colocar a mascara na bolsa ao invés de devolver, ele já estava muito perto, ia acabar vendo, então ela apenas jogou em sua bolsa.

_Pronto! Uma para você também.

Ela com raiva resolver pesquisar.

_Como foi seu Halloween ? Alguma festa?

Ele sem imaginar foi respondendo....

_Foram 3, mas acabei indo a duas apenas. Me ocupei de um papo agradável e perdi a hora. Mas e você?

Ela então provocou para ver se ele falaria algo.

_Fui a festa da Nikki, ótima por sinal. Como você, passei a maior parte do tempo com um cara que nem sei quem e, usava máscaras. 

Jon riu por dentro mas fingiu ciúmes...

_Como pode falar com estranhos assim?

__Pois é, podemos abrir nossos corações, mas ele me deu impressão de ser um babaca. Sabe aquele tipo que não assume nada? Que está sempre certo? E se acha o dono da situação? Então?! Assim!

Jon fechou a cara, ela continuou.

 

_O cara é casado, trai a mulher, parece gostar da outra mas não consegue conversar com ela, enfim coisas que acontecem, mas quem sou eu para falar algo de alguém assim?

Jon engoliu seco, não conseguia saber por onde começar. Ela não deu trégua, se sentia uma idiota.

_Bom. Você não queria falar comigo?

Queria contar tudo mas depois do que escutara ficou sem saber o que fazer. Então, improvisou.

_Eu quero me desculpar.... Não imaginei que seu marido estaria na casa de Richie, fui um grosso. Não gostaria que acabássemos desta forma. 

Ele estava agoniado sem saber o que dizer. Ela notou que ele estava nervoso.

_ Tudo bem. Conhecendo você sei o sacrifício que é reconhecer seu erro, aceitos suas desculpas, tudo bem. Mas preciso ir , tenho muito o que fazer.

Jon a olhou de maneira doce mas estava engasgado. Ele queria falar, mas depois de tudo perdeu a coragem....

Então a olhou dentro dos olhos e ligou o carro.

Eles fizeram o caminho de volta mudos! Não acreditava que perdera a coragem, ela está com ódio dele. O caminho foi longo mas finalmente estavam de volta.

_Bom, espero que você realmente me perdoe. Eu fui um estúpido.

Ela resolveu ar mais uma chance.

_É só isso mesmo? Não tem mais nada a dizer?

Ele pensou, olhou, pegou a não dela, deu um beijo e sem coragem respondeu.

_ Só que sinto muito sua falta.

Ela então saiu do carro pisando duro sem olhar para trás,não entendeu a reação dela, mas como ele quase sempre não a entendia resolveu voltar para cada. No caminho ligou para Richie.


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_Cara, sou eu. O que eu faço? Que merda e essa?

_Kkkk ! Calma, vocês pelo visto não se acertaram. Relaxa, deixe ela pensar. 

_É o que vou fazer, mudança de plano, vou a Jersey. Preciso pensar, e o pé na areia vai me ajudar.

_Ok! Te ligo mais tarde.

Rechie desligou rápido pois Carol estava na outra linha.

_Oi, como você está?

_Estou péssima, com raiva, me sentindo uma idiota. Você estava sabendo que Jon ia na festa da Nikk?

_Sabia que ele tinha sido convidado, mas o que tem isso? Ele não foi.

_Foi sim... Você não está mentindo para mim, está?

_Não vimos ele lá. Do que está falando? Claro que não.

_ Ele foi sim... Ele foi com uma mascara. 

_Mascara? Como assim?

_ Sim, Ex Presidente. Fiquei conversando com ele muito tempo, me sinto uma idiota. Ele me fez de idiota.

_Kkkkkk . Eu não acredito! Foi isso então?

_Você ri? Ele é um idiota, burro.

_Como descobriu?

_Sai com ele para conversar agora pouco, ele saiu do carro e eu abri o porta- luvas e encontrei a máscara.

_Kkkkkk! Não acredito! Porquê vocês tem sempre esta mania de abrir porta-luvas? KKKKKKKK

_Chega, já não temos nada mesmo.

Richie vê que novamente ele tenta falar com ele.A segunda chamada apitando que nem louca.

_Um minuto, já te ligo.

_Ok.

_Que foi? Cara você não sabe a merda que fez! 

_Como assim? Eu sei! Estraguei tudo aquele dia. Olha só, eu ....

_NÃO! Estragou hoje, ela viu a mascara no seu carro. KKKKK Ela sabe de tudo!

_Como? 

Jon na mesma hora abriu o porta-luvas e viu que a máscara não estava lá.

-Foi por isso então... Eu sou um idiota. Depois falamos, viu esfriar minha cabeça, aliás vou tentar me afogar.

Jon desligou e Richie sentiu que Jon não estava bem. Voltou a falar com a Carol.

_Querida, seguinte, não julgue Jon desta forma, tenho certeza que ele não queria enganar você. Talvez está tenha sido a maneira de estar ao seu lado sem que todos soubessem. Pensou nisso.

_Pensei, mas ele podia ter me dito que era ele.

_Olha só não sei o que conversaram, mas, quem sabe ele não teve coragem, quem sabe sua magoa estava grande e ele percebeu.

_Não adianta....

_Olha só, vou acelerar e te pego aí daqui a pouco.

_Não, eu não ....

_Até já.

Richie então correu para fazer tudo que precisava e foi buscar Carol.


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Carolina estava desanimada, mas Richie sempre era uma boa companhia.

_Tira essa cara, vou te levar em um lugar, estou farto de vocês dois.

_Olha para isso!

Ela então tirou a mascara da bolsa.

-Kkk! Ele não poderia escolher melhor ! KKKKK REAGAN! Só ele poderia usar esta fantasia! KKKKK

_Para de rir, não tem graça. Hei, onde estamos indo? Não quero passear.

_Calma, você não vai. Sei onde ele está , vou te deixar lá....

_Não! Eu não quero!

_Mas eu quero! Grita, xinga, bate na cara dele, mas pelo amor acabem com isso! 

Carolina olhou para o lado emburrada e ficou em silêncio.

Richie achou melhor não falar mais nada. Ela logo reconheceu o lugar. Richie diminuiu a velocidade.

_Bom, é aqui. Ele costuma ficar por aqui quando as coisas não estão bem. Vou ficar aqui até ter certeza que encontrou ele.

_Ok! Talvez seja melhor mesmo... 

Carolina desceu e começou a caminhar pela praia, a areia estava batida, fazia frio... Ela viu um homem parado com os pés na água, olhando para o mar... Era ele. Ela sentiu seu corpo queimar, sentia ódio, mas também estava louca para se jogar naqueles braços. 

Ela se aproximou, tirou a mascara da bolsa e jogou nos pés dele.


 

_ Porque?

_Foi sem querer, mas acho que acabei ficando curioso, você estava linda, queria conversar com você.

_Não poderia ter dito quem era? Precisa brincar comigo?

_Se soubesse quem eu era falaria comigo como falou com o estranho?

_Não!

Jon continua olhando o mar e ela fica confusa com seus pensamentos. Memórias torturantes lampejam através de sua mente, o helicoptero, andar de mãos dadas,os beijos, a banheira,sua gentileza, seu humor, e seu sexy olhar pensativo. Ela sente falta dele. 

Ela envolve os braços ao redor do corpo, se abraça com força. 

_Sinto falta dele. Eu realmente sinto falta dele... Eu o amo. É simples assim_ Pensa Carolina.


O telefone dele toca, é Richie.


_ Sim ela está comigo, obrigado.

Derrepente ele puxa a mão dela, e antes que perceba que 

está em seu colo. Ele tem seus braços em volta dela, e seu nariz está em seu cabelo .

 —Eu senti sua falta demais, Carolina, — ele respira. 

Ela quer lutar para sair dos seus domínios, para manter alguma distância, 

mas seus braços estão ao seu redor. Ele está pressionando ela contra seu peito. Ela derrete. 

_Oh, este é o lugar onde eu quero estar. _ Ela pensa.

Carolina descansa sua cabeça contra ele, e ele beija seus cabelos repetidamente. Este é o seu lar. Por um momento, ela permite a ilusão de que tudo ficará bem, e isso alivia a sua alma devastada. 

Carolina quer gritar, sentia falta dele , dele todo, e não apenas de sua boca! Então ele pega seu rosto entre as mãos, forçando-a olhar para seus olhos ardentes e determinados. 

Ela suspira, e sua boca desce rapidamente. Ele está a beijando violentamente. Resumidamente, um confronto de dentes, em seguida, sua língua entra na boca dela.

O desejo explode como um Quatro de Julho em todo seu corpo, ela está beijando-o de volta, com todo fervor, enterrando suas mãos em seus cabelos, 

puxando-o com força. Ele geme, um som baixo e sexy, vindo do fundo de sua garganta que ecoa através dela, e sua mão se move para baixo do seu corpo puxando para cima a sua coxa.

 Carol derrama toda a angústia e sofrimento neste beijo, vinculando-o a ela,e neste momento uma paixão cega a atinge, ele está fazendo o mesmo, ele sente o 

mesmo. 

Ele interrompe o beijo, ofegante. Seus olhos estão iluminados com o desejo, acendendo seu sangue já aquecido que está batendo no seu corpo. Sua boca está perto e ela tenta sugar o precioso ar em seus pulmões. 

— Você. É. Minha. — ele rosna, enfatizando cada palavra. 

Ele se empurra para longe de mim e se curva, com as mãos sobre os joelhos, como se ele tivesse 

corrido uma maratona.

 —Pelo amor de Deus, Carolina. Vamos sair daqui agora!

Ele então a puxa e a leva para um lugar onde possam ficar a sós. É tudo que eles mais querem neste momento.