sexta-feira, 12 de abril de 2013

Capítulo 17: Já que o futuro é incerto, vamos aproveitar o tempo que nos resta...



Viva A Vida

Eu costumava dominar o mundo
Oceanos se abriam quando eu ordenava
Agora pela manhã durmo sozinho
Varro as ruas que já foram minhas

Eu costumava rolar os dados
Sentir o medo nos olhos dos meus inimigos
Ouvia enquanto a multidão cantava:
"Agora o velho rei está morto! Vida longa ao rei!"

Em um minuto eu segurava a chave
No outro as paredes estavam fechadas contra mim
E eu descobri, que meus castelos se apoiavam
Sobre pilares de sal e pilares de areia

Eu ouço os sinos de Jerusalém tocando
Corais da cavalaria romana estão cantando
Seja meu espelho, minha espada e escudo
Meus missionários em um campo estrangeiro

Por algum motivo que não sei explicar
Desde que você se foi, nunca mais houve
Nunca houve uma palavra honesta
Isso foi quando eu dominava o mundo

Foi o vento cruel e selvagem que
Derrubou as portas para me deixar entrar
Janelas estilhaçadas e o som de tambores
O povo não podia acreditar no que eu havia me tornado

Revolucionários esperam
Pela minha cabeça numa bandeja de prata
Apenas uma marionete numa corda solitária
Oh, quem jamais desejaria ser rei?

Eu ouço os sinos de Jerusalém tocando
Corais da cavalaria romana estão cantando
Seja meu espelho, minha espada e escudo
Meus missionários em um campo estrangeiro

Por algum motivo que não sei explicar
Eu sei que São Pedro não chamará o meu nome
Nunca houve uma palavra honesta
Mas isso foi quando eu dominava o mundo

Oh, oh, oh, oh, oh

Ouço os sinos de Jerusalém tocando
Corais da cavalaria romana estão cantando
Seja meu espelho, minha espada e escudo
Meus missionários em um campo estrangeiro

Por algum motivo que não sei explicar
Eu sei que São Pedro não chamará o meu nome
Nunca houve uma palavra honesta
Mas isso foi quando eu dominava o mundo





Ainda Apaixonado Por Você


Acho que vou cair aos pedaços, se eu não encontrar outra coisa

para fazer! essa tristeza nunca cessa,

Oh, eu ainda estou apaixonado por você! e minha dor de

cabeça continua

Realmente isso me pegou em um giro louco! querida,

querida, esse é o fim?

Ainda apaixonado por você, eles dizem que o tempo tem uma

forma de curar, seca todas as lágrimas dos seus olhos,

Querida isso é esta sensação de vazio que meu coração não

pode disfarçar!

Depois de tudo que nós passamos eu afogo o meu melhor, mas

não adianta!

Acho que eu continuo amando, esse é o fim? Ainda apaixonado

por você! Ainda apaixonado por você!

Agora está tudo terminado garoto, há algo que eu acho que

você deveria saber! baby, baby,

Pense sobre isso, só mais uma vez antes de ir! Me chame,

Baby se há alguma coisa que eu posso fazer por você! por favor,

me liga, baby me ajude a ver isso!

Ainda apaixonado por você! Ainda apaixonado por você!

Ainda apaixonado por você!




A viagem foi bem rápida,ela chorou grande parte do caminho e acabou adormecendo. Richie reservou um hotel para eles, afinal ele teria um dia de folga até o próximo show.
Ele a acordou assim que chegaram, ela estava perdida, cansada, tinha reservado um daqueles quartos conjugados.

_Vá tomar um banho e vamos jantar, eu estou morrendo de fome e você também deve estar.

_Acho que vou me deitar...

_Você me deve isso, estamos grudados, sem desculpas.Vá, te espero, já preparei tudo.

Então ela fez um sinal de positivo, tomou um ducha rápida e quando saiu ouviu o celular apitar.




Richie por sua vez também mandou mensagem para Gabriela.


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ENQUANTO ISSO


Gabriela estava bem a vontade, se divertia,mas aflita por causa da demora da amiga, Tico e David não a deixavam sozinha.
Uma hora Steph levantou e foi em direção a ela.

_Oi, Carolina não vai descer ?

_Estava no banho quando sai, pela hora acho que não vem mais.

Tico e David só ficaram de olho, receosos do papo esticar, entraram no meio da conversa e Steph acabou voltando para o seu lugar.

Jon estava inquieto, todos percebiam, não parava de olhar o celular,aguardava uma resposta.
Cantaram o parabéns, e tão logo acabou ele deu um jeito, inventou uma dor de cabeça e reuniu a família para subir com ele.
Aos poucos todos cansados se despediam, Matt foi falar com Gabriela, combinar a volta dela para NY.

Gabriela assim que entrou no quarto achou um bilhete em cima da mesa.








Ela terminou de ler, não estava brava, mas muito preocupada.Conhecia bem Carol para saber que o problema devia ser muito sério.
Achou melhor dar este tempo a amiga e conversar com ela no dia seguinte.
Quando pegou seu celular encontrou uma mensagem de Richie.







Ela não acreditava que ele tinha se preocupado com ela, acabou que esqueceu de Carolina e adormeceu lendo o celular.


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_Então, se sente melhor depois do banho? Pedi algo leve. Desliguei meu celular quando sai de lá, acho que devia fazer o mesmo.

_Não desliguei mas não estou com ele,realmente o banho me levantou.

Nessa hora ela usou as duas mãos para pegar a do Richie. Olhando em seus olhos...

_Obrigada, novamente você me salvou! Desculpe atrapalhar seus planos. Eu...

_Ei, você não tem o que agradecer. Eu gosto muito de você e quero te ver bem. Vamos comer!?

Ela sorriu com os olhos cheios de lágrimas, ele puxou diversos assuntos. Falou da sua vida, seus relacionamentos, família .... Aos poucos ele com suas brincadeiras tiraram algumas risadas dela.
O papo estava tão animado que não viram a hora passar.
Enquanto isso Jon revirava só pensando, estava com medo dela não falar com ele. Levantou e mandou outro recado.






Quando voltou percebeu que Dot estava acordada.

_Está tudo bem? Esta inquieto.

_Agitação do show, não consigo desligar. Mas vamos deitar, amanhã voltamos bem cedo.

Dot conhecia bem ele, sabia que algo o deixava assim, não era o show,mas achou melhor deixar quieto mais uma vez.
Ele deitou, fechou os olhos e só conseguia ver ela em sua frente, a lembrança das velas, a brincadeira com o chantilly, e por fim a loucura no camarim!

Já ela acabou se distraindo, Richie era muito engraçado.

_Bom, tenho que ir, amanhã quero ver se troco meu aéreo.

_Não faça isso, um dia a mais ou a menos não vai mudar. Gabriela vai suspeitar.

_Que nada, no quesito disfarce você está se saindo muito bem. Sei que você cuidará bem dela.

_Este era meu medo, de algo acontecer e você se afastar.

_Não é isso, não vou me afastar de você, claro que não, mas preciso botar as idéias em ordem.

_E acha mesmo que ele vai te deixar ir assim? KKK Você realmente não o conhece. Ele vai querer falar com você, e aconselho que faça isso logo, antes que um carro preto apareça na sua porta.

_Imagina se ele iria ao Brasil?!!! KKKKKKKKKKK

Olhando bem nos olhos dela e sério, ele....

_Escuta aqui, eu não queria te dizer isso, não quero te confundir, mas não posso ignorar o que já aconteceu. Presta atenção pois não vou repetir, eu conheço este cara  a bastante tempo para saber que ele está totalmente envolvido. Eu só vi ele assim pela Dot, existiram muitas, muitas mesmo, mas ver a mudança de humor, os olhos brilhando só por você além dela.

Nesta hora ela deu risadas...

_ Esses dias todos vimos um cara que se assemelha ao que conhecemos a tempos, só que mais experiente. Eu conversei com ele, Tico também... Ele gosta de você, e muito. Eu não estou dizendo que ele vai largar tudo, nem sei se é isso que você quer, mas ele se arriscará por você. Guarde bem isso! Agora realmente é tarde, está bem abatida. De manhã te espero para o café, mas não se apresse, eu não tenho pressa. Amanhã é meu dia de folga e já marquei fim do dia com Gabi.

Carolina ria e chorava ao mesmo tempo.

_Não fica assim, por favor...

Ela limpou o rosto e....

_Gabi? As coisas realmente estão esquentando.

_ Ela já vai embora e não sei quando nos veremos, acho que não esquentarão o suficiente....mas gosto de estar com ela.

Carolina chegou perto e deu um abraço bem forte nele, e por fim, um beijo em seu rosto lentamente. Ele sentiu o corpo inteiro esquentar. Mil coisas passaram na sua cabeça, a vontade de puxar e dar um beijo era enorme. Antes que ele cometesse alguma loucura, levantou e a levou até a porta.
Ela percebeu que ele tinha ficado nervoso nervoso, assim que saiu ele fez um Cowboy duplo, sentou perto da janela com a garrafa do seu lado. Estava louco por ela, mas além dela não querer nada com ele ainda tinha Jon.....
Assim que entrou no quarto foi direto no celular, leu a mensagem, e resolveu responder com ironia.






Ela deitou pensando no que faria, se falaria ou não com ele. Ruminou tudo que Richie havia falado e dormiu o sono dos justos.


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Todos tiveram suas noites mau dormidas, Gabriela só pensava no recado de Richie, que só pensava em Carolina, que só pensava em como enfrentar mais uma vez Jon, que por sua vez pensava em como se desculpar com ela.
Jon como combinado saiu cedo do hotel rumo sua casa. Ele estava ansioso por vê-la, ainda mais depois do recado que ela tinha mandado, afinal tudo indicava que ela não falaria com ele.Então logo que chegou em NY ligou para Richie.
O telefone estava desligado desde a noite anterior, ele estava receoso de ligar para ela. Pediu que Matt descobrisse para onde tinham ido.

_Nada! Richie fez tudo sozinho desta vez, portanto nada vazou.

_Então procure um por um!

Ele ordenou que Matt vasculhasse cada possível hotel.
Depois de algum tempo finalmente ele achara Richie. Trocou-se como se fosse correr foi ao encontro dele. Estava no Trump International com vista para o Central Park. O que ele não sabia e que ela também estava lá, imaginou que estaria no apartamento da amiga.
Assim que chegou, o reconheceram e ele pode ir direto ao quarto do amigo, bateu, bateu até que Richie atendeu.
Ele estava com a cara pior do que a de costume, Jon viu o resto do jantar na mesa que havia sido servido para duas pessoas. Ao lado da cama, duas garrafas vazias, sempre observador.

_ Achei que você ligaria...

_E liguei, mas está desligado.

_Vou tomar uma ducha e já falo com você.

Richie foi em direção ao banheiro e Jon no seu rastro.

_Hei! Posso entrar sozinho?

_Tudo bem fico na porta. Me conta tudo, mas antes, a festa foi boa, não foi?

_Ótima! Carol é sempre uma companhia. agradável !

_Que? Ela esteve aqui?

_Corrigindo.... Ela está aqui e ....

Jon correu  procurar  no quarto.

_Você está louco!

_Ela está depois daquela porta, no quarto ao lado. Você aparece agora, não sabe de nada, nem o estado que ela ficou, e chega aqui assim? Vai a merda!

_ O que foi? Eu sei que se preocupa com ela, mas você sabe como as coisas funcionam, queria que eu fizesse o que? Acha mesmo que fiz de proposito? Que queria foder com ela? Eu queria estar com ela ontem, hoje, sempre! Você não vê que eu estou de quatro? Que não sei o que vou fazer depois que ela se for? A bosta da minha vida tem tudo, eu tenho tudo que o dinheiro maldito pode comprar! Mas tem algo que só ela pode me dar, ela me deu algo que eu quero muito,cara eu to fodido!!!!







Jon senta com os bracos apoiados no joelho,fica quieto, pensando.
Richie finge que não escuta e vai tomar seu banho, ele sabe que é verdade, que ele esta sofrendo tanto quanto ela, mas ele sente tanto ciúmes daquilo que fica indiferente a Jon.
O banho acaba, e Jon continua no mesmo lugar, olhando para o nada, perdido.

_Vai ficar ai? É isso? Não acredito!

_O que você quer que eu faça ? Ela não quer falar comigo, me mandou este recado.

Ele mostrou a mensagem de Carol.

_Ela vai tomar café comigo, nós marcamos. Faz assim, fica aqui eu vou embora. Deixo o quarto para vocês. Precisam conversar, eu não quero que ela suma da minha vida também por causa de você. Vê se consegue concertar as coisas.

Jon fica olhando para ele sem entender nada. Tinha acabado de levar uma bronca.

_Ok! Mas achei que não quisesse que eu falasse com ela.

_E não queria, mas vocês precisam disso. Pronto! Este recado foi da boca para fora, eu tenho certeza.

Jon deu um abraço no amigo, que não resistiu e o abraçou com força. Eram como irmãos, não conseguiam ficar distante muito tempo.
Como era bem cedo, Richie tratou de arrumar outro quarto no hotel e foi para lá. Ainda teria tempo até a hora que haviam combinado.
Enquanto isso Jon arrumava tudo para o café, pediu que arrumassem o quarto que estava uma bagunça, já ela tomava seu banho, demorado como de costume do outro lado.
Jon estava ansioso e com medo da reação dela. Não sabia se estava magoada ou com raiva. Pelo recado seco mas educado não dava para descobrir.
Ela se trocava com paciência, nem sonhava que do outro lado ele estaria esperando por ela. Derrepente pegou o celular e procurou algum recado dele depois da sua mensagem  e nada.

_O que será que ele vai achar do meu recado? Oh, merda...Jon não é famoso por seu senso de humor. Embora saiba que ele o tem, porque experimentei. _Pensava ela desesperada.

Para esquecer da angústia que abre caminho no seu estômago, começa a se arrumar para tomar cafe com Richie.

_Será que ficou tão bravo a ponto de não me responder?_Seguia ela pensando.

Ele enquanto isso achou melhor não falar nada, contava que ao olhar em seus olhos ela veria o quanto ele estava triste com a situação.
Ela liga para o quarto de Richie.

_Bom dia! Posso ir?

Jon sorri ao ouvir a voz dela e se limita na resposta.

_Claro!

Ela segue em direção a porta, a porta que separava ela de uma surpresa inesperada.
Abre a porta devagar e levanta o olhar, possivelmente captou de relance um ligeiro movimento, Jon está parado olhando fixamente, sério, vestindo uma camiseta preta, estava com um copo de suco na mão.








Arregalou os olhos e ficou gelada. _Porra!_Pensa ela.

— Bom dia, Carolina.

Sua voz era fria, sua expressão precavida e ilegível. A capacidade de falar abandona ela por um breve instante.

_Maldito Richie, deixou ele entrar sem me avisar. _ Pensava ela.

_Eu senti que o seu torpedo merecia uma resposta em pessoa — Explica em tom seco.

Abre a boca e volta a fechá-la, duas vezes, estava sem saliva. A piada é sobre ela .Nunca, neste ou em qualquer universo alternativo ela esperava que ele largasse tudo e viesse até o hotel.

_Podemos nos sentar? — Pergunta ,agora com olhos divertidos.

_ Meu Deus... Talvez a brincadeira lhe pareceu engraçada! Não vou me acostumar nunca com este homem no meu mundo!._Pensa...

Ela concorda. Sua capacidade de falar permanece incerta.

— Quer tomar algo? Então, foi agradável me conhecer?

Ela olha para baixo, sem saber o que dizer, primeiro achou que só o veria mais tarde, e como dizer a ele que era uma brincadeira?

— Achei que fosse falar mais tarde com você. Pensei que fosse me mandar um torpedo de resposta.— diz a ele em voz muito baixa, patética.

_ Você escreveu aquilo para me assustar? — perguntou muito sério.

O coração dela está disparado. Sente a tensão, a eletricidade estática que invade o espaço, sua voz não saia. Ele senta bem próximo dela, a olha com seus olhos azuis escuros impenetráveis.

— Por que, Carol?

Rodeia a orelha com os dedos e depois passa a mão no rosto e lábios.

— Necessitava tempo para pensar, — ela sussurrou.

Ele sabe exatamente o que está fazendo.

— Pensar no que?

— Você.

_E aí decidiu que foi agradável me conhecer? Em que sentido você se refere, afinal você me conhece por inteiro agora, ou não?

_Vejo que você acordou inspirado.

Seus lábios se arqueiam desenhando um ligeiro sorriso, ela dirige o olhar para sua boca e não consegue mais respirar em ritmo normal.

_Bom, pensei que devia vir  lhe recordar quão agradável foi me conhecer.

Ela ficou olhando para ele de boca aberta, e seus dedos se movem da orelha para o queixo.

_O que lhe parece, Carol?

Seus olhos agora mais claros brilham para ela, há um desafio intrínseco em seu olhar. Seus lábios estão entreabertos, está esperando, alerta para atacar. O desejo, agudo e desesperado arde no mais profundo do seu ventre.
Sua mente e seu corpo entram em conflito, seu corpo grita por ele, mas sua consciência sinaliza alerta máximo para um possível erro irreversível.
Ela então adianta-se e se lança para ele. Derrepente se move, não tendo ideia de como, e em um abrir e fechar de olhos está na cama, imobilizada debaixo dele, com sua mão livre ele agarra o rosto e sua boca procura a dela.
Ele coloca a língua em sua boca, e a possui, ela adora a força com que ele a pega.
Sente ele por todo seu corpo. Deseja-a e isso provoca estranhas e deliciosas sensações dentro dela. Não quer as milhares de fans espalhadas. Quer  Ela.

_Este  homem me deseja. _Ela pensa.

Deixa de beija-la. Abre os olhos e vê ele olhando fixamente.

_Confia em mim? — Ele pergunta.

Ela concorda, com os olhos muito abertos, com o coração ricocheteando nas costelas e o sangue trovejando por todo seu corpo.

Oh... que calcinha estou vestindo? _Ela se pergunta.

Levanta ela, retira a colcha e o edredom e a coloca de barriga para cima sobre os lençóis.

— Vejamos. — Ele passa a língua lentamente pelo lábio inferior.

_Oh meu Deus! _Ela grita para si mesma.

Ela mal pode se conter, está indefesa. Lentamente, sem pressa, ele tira os sapatos e as meias, desfaz-se da calça e tira a camiseta.

— Acredito que você viu muito, — ele ri maliciosamente. Volta a sentar-se em cima dela, e levanta a camiseta.

— Tem sede? — Pergunta em tom zombador.

— Sim, — diz, porque de repente sente a boca seca.

Ela escuta o tinido do gelo no copo. Inclina-se e, ao beija-la derrama em sua boca um líquido delicioso. É um suco que de principio não identifica a fruta. Ela não esperava e era muito excitante, embora gelado.

Mais? — pergunta com outro sussurro.

Ela aceita. Ele se coloca ao seu lado e ela sente sua ereção no quadril.

_Oh, quero-o dentro de mim. _Seu corpo berra!

Isso parece bom para você? — Pergunta.

Está tensa. Volta a mover o copo, beija-la e junto com o suco, solta um pedaço de gelo, na boca. Muito devagar começa a descer com os lábios desde seu rosto, passando por seus seios, até seu ventre. Coloca uma parte de gelo no umbigo, onde se forma um pequeno lago de suco muito frio que provoca um incêndio que se propaga até o mais profundo de seu ventre.

— Agora tem que ficar quieta, — ele ordena.

Seus quadris se flexionam automaticamente.

_Oh, não.

Ela geme tentando se controlar e luta desesperadamente contra a
necessidade de mover os quadris.

_Oh, não... por favor.

Baixa com um dedo as taças do sutiã e deixa com os seios no ar,expostos e vulneráveis. Inclina-se, beija com os lábios frios, gelados. Luta contra seu corpo, que tenta responder arqueando-se.

_Você gosta disso?

Volta a ouvir o tinido do gelo, e logo o sente ao redor de seu seio direito, enquanto puxa de uma vez o esquerdo com os lábios. Geme e luta para não me mover. Uma desesperadora e doce tortura.

Ele estava deixando  ela louca. Podia ouvi-lo sorrir.
O gelo de seu seio está derretendo. Estava muito quente... quente, molhada e morta de desejo.
A única coisa que pode se concentrar é em sua voz e seu tato. Nada mais é real. Nada mais importa. Seu cérebro não registra nada mais. Desliza os dedos por dentro da sua calcinha e a alivia ouvir que lhe escapa um profundo suspiro.

_OH, querida, — Ele murmura e introduz dois dedos.

Sufoca um grito.Movendo seus tentadores dedos devagar, dentro e fora.
Inclina-se e a beija sem deixar de mover os dedos ritmicamente dentro de seu corpo, riscando círculos e pressionando com o polegar. Com a outra mão puxa o cabelo para cima e segura a cabeça para que não se mova. Replica com a língua o movimento de seus dedos. Retira gentilmente sua mão, então é trazida de volta da beira do abismo. Ele repete isso uma e outra vez. Isso é tão frustrante para ela...

_Oh, por favor, Jon ..._ Ela grita por dentro.

— É isso que faz comigo, tão perto e de repente tão longe. Você acha isso agradável? — sussurra ao pé do ouvido.

Ela choraminga, esgotada.Está indefesa, perdida em uma tortura erótica.

— Por favor, — suplica, e ele finalmente parece atender.

— O que você quer?

— Você... agora, - Ela grita.

Ele retira sua mão e atinge a mesa de cabeceira, pegando o saquinho prateado. Ajoelha-se entre suas pernas e, muito devagar, tira a calcinha sem deixar de olhar com olhos brilhantes. Ele coloca o preservativo. Ela observa hipnotizada.

_Isto lhe parece agradável? — diz a ela acariciando-se.

— Eu quis dizer isso como uma brincadeira....

Ele levanta as sobrancelhas, deslizando a mão para cima e para baixo em seu impressionante membro.

— Uma brincadeira? — Pergunta-me com a voz ameaçadoramente suave.

— Sim. Por favor....

— Você está rindo agora?

_Não!

A tensão sexual está a ponto de fazer ela enlouquecer. Olha por um momento, avaliando seu desejo, e de repente a agarra e a vira.  Ela fica surpresa!
Empurra seus joelhos para elevar o traseiro. Antes que possa reagir, penetra ela com vontade. Goza imediatamente uma e outra vez, caindo debaixo dele, que segue a bater deliciosamente dentro dela. Não se detém. Está acabada. Não aguenta mais... e ele empurra uma e outra vez... e sente que volta a se alagar outra vez... então está começando de novo...

_Não pode ser, como ele me deixa assim...

Seu consciente condena seu corpo.

— Vamos, mais uma vez, — ele rosna e inacreditavelmente, seu corpo responde, convulsionando em torno dele, quando ela chega ao clímax de novo, gritando o seu nome. Jon finalmente para, em silêncio, encontrando a sua liberação.
Ele cai em cima dela , ofegante...

_Quanto você achou bom? — Pergunta com os dentes apertados.

— Eu sabia que não tinha senso de humor! Sua fama te entrega!— Responde sorridente.

— Não é tão divertido! Pensei que estava me dizendo que não ia falar comigo nunca mais, que nem sequer ia me ouvir.

Sua voz falha.

— Carolina — Ele sussurra. — o que você está fazendo comigo?

— O mesmo eu poderia dizer para você— Sussurra de volta.

Toma uma respiração profunda, beija-a.Então passa o nariz por todo seu rosto e pescoço, como se quisesse armazenar este momento. Ele a coloca em seus braços e fica em silencio abraçado a ela.

_Queria poder não sair daqui....

_ Eu também queria, mas sei que isso é impossível, nós sabemos.... Não sabemos!?

Ele da um beijo suave em seu rosto concordando. Eles ficam assim por um tempo.

_Passa este dia comigo? Não diz que não?!

Ela fica olhando, seus olhos enchem de lágrimas....

_ É tão difícil assim?

_ Cada vez fica mais difícil te deixar... Vamos acabar logo com esta tortura.

_ Só mais hoje?

_Você deve ter mil coisas para resolver, amanha tem show, tenho que arrumar tudo, volto bem cedo amanha.

Ele olha para ela com cara de cachorro abandonado.

_ Esta bem.... Mas preciso ir para casa.

_ Também tenho umas providências a tomar, eu te pego antes do almoço.

Eles se levantaram, tomaram uma ducha, brincaram, se beijaram e logo saíram.
Carolina deixou um bilhete para Richie.

Logo cedo estavam todos de volta a NY, Gabriela chegou quase junto de Carolina.

_Nossa, você não arrumou nada?

_Saudades de você!!!! Me dá um abraço?

_Que foi Carol? O que está acontecendo? Me conta o que foi!?

Carolina não tinha coragem nem tempo para contar tudo para sua amiga.

_Eu vou te contar, mas não hoje. E me conta sobre o Richie? Quero saber de tudo!!!!!

_Olha a mensagem que ele me mandou?

Carolina conseguiu disfarçar,sua amiga estava empolgada, mostrando no seu celular foto deles, as mensagens.

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Hoje a corrida demorou mais, deve estar morto! Você anda se esforçando demais, estou preocupada.

_Não fique, estou bem. Vou tomar um banho e sair correndo. Hoje você almoça com os meninos, tenho um assunto a tratar.

_Você sempre tem....

Jon fingiu não ouvir, ele estava tão feliz que nada ia atrapalhar seus planos.
Em casa tomou outro banho, e enquanto fazia isso sua cabeça não parava de funcionar, isso era um hábito que ele insistia em não perder. Já estava preocupado com a volta dela ao Brasil. Seriam semanas na Europa... Estes pensamentos começaram a deixar ele irritado,logo tratou de providenciar seu encontro para parar de pensar.

_Oi, preciso que faça algo.

_Fala! Bom dia primeiro!

_Bom dia! Preciso de um hotel, um mega almoço, e ninguém me ligando ate de noite.

_Nossa, você só quer isso? E meu dia de folga já era!?

_Por favor! Sei que esta com sua família, mas só umas ligações não vão te atrapalhar... Ah! Preciso de uma desculpa para chegar muito tarde!

_ Olha, depois deste por favor tão melado, farei tudo com gosto. Precisamos conversar, mas não agora. Vou arrumar tudo e já te ligo.

Matt desligou o telefone, tratou de arrumar hotel, almoço, tudo como Jon pediu. Agora era a hora da desculpa.

_ Oi! Tudo bem? Por favor o telefone do Jon só da caixa postal, posso falar com ele?

_ Ele já saiu, não estou com ele, tinha um compromisso. Tenta de novo, algo que eu possa ajudar?

_Eu fui obrigado a marcar uma entrevista para hoje bem no fim do dia, depois ele janta com o pessoal da Alemanha.Por favor se ele te ligar peca que me ligue.

_Ele vai te matar já sabe, né?

_Sei! Mas como eu já virei zumbi não tem problema! Kkkk

_Kkkk! Está bem! Beijo em todos.

Agora estava tudo pronto. Ele ligou para Jon e explicou tudo.


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Carolina também tomou outro banho e se arrumou, Gabriela só de olho no seu capricho, mas como ia se encontrar com Richie ela nem perdeu tempo perguntando algo para a amiga.

_Desce que em 10 minutos estou ai.

_Esta bem!

_Você hoje só mais tarde, não é?Kkkkk

_Não sei.... Confesso que estou apavorada. Mas te aviso. Reza por mim....

_Escuta, o Richie e maravilhoso, e qualquer tempo que você tenha com ele, é melhor que tempo nenhum. Aproveita como se fosse o ultimo dia da sua vida. Quando voltarmos você nascerá para outra vida, sem ele.

_Ai, que triste isso... Vai saber.... Já pensou eu namorando ele!? Kkkk Meu Deus!

Carol na verdade falava dela com Jon, mas Gabriela não entendeu.

_ Boa sorte! Ah! Põe uma calcinha linda! Kkkk

As duas deram risadas e ela desceu. O carro já estava parado a sua espera.O motorista seu conhecido abriu seu melhor sorriso junto com a porta para ela.
Jon sempre observador, não se cansava desta maneira dela tratar todos da mesma maneira. Ele gostava disso.

_Que foi que está me olhando assim?

Ele por um segundo pensou, pensou, procurando algo que não gostasse, e então....

_ Não é nada, só estou observando você. Esta linda!

Carolina sorriu e o carro partiu.
Eles foram para um hotel conhecido dela, chegando lá tudo pronto para eles.
Assim que entraram no quarto Jon foi direto ao bar pegar algo para beber. Ela ficou parada, admirando o quanto ele era sexy fazendo qualquer coisa.
Estavam em uma luxuosa sala de sofás, ao lado uma outra sala, com uma só mesa. Era de tamanho razoável e bem suntuoso. Sob um candelabro cintilante, a mesa está coberta por linho engomado, taças de cristal, talheres de prata e um ramo com uma rosa branca. Um encanto antigo e sofisticado impregnava a sala. Ele retira a cadeira e ela senta,Jon se senta em frente.
Ela fica olhando para ele.

— Está nervosa? Estalando os dedos....— ele sussurra.

Ela franze a testa.

_Caramba. Nem sequer me dei conta de que estava fazendo isso_ Ela fala para si mesma.

— Já pedi a comida. Espero que não se importe.

A verdade é que parece um alívio. Não está segura de que possa tomar mais decisões.

— Não, está tudo bem, — ela responde.

Jon conhece bem os vinhos bons. Ela se desliga ao lembrar por uns instantes, a ultima vez que eles beberam juntos...
O inoportuno pensamento fez ela ruborizar.

— O que foi? Ficou vermelha? Pedi ostras, imagino que goste, afinal mora em um pais tropical.

_Gosto sim, mas tem alguma intenção por trás delas?

Ele sorri de maneira sexy.

_Deveria? Acha que não dou conta?

_Quero-o de verdade._Ela pensa.

Ele para de falar, encara ela.

— Continua comigo? — pergunta em um sussurro, com voz intensa, cálida e sedutora.

Ele toma um gole de vinho sem tirar seus penetrantes olhos dela.

— Quer mais vinho?  Talvez ajude a responder.

Ela concorda.

— Está muito pensativa, — sussurra.

— Não deveria?

—Confia em mim,Carol?

— Sim, confio em você,— responde espontaneamente, sem pensar... por que é verdade... Ela confia nele.

_ Então me responda sim.

_As coisas não são simples assim, VOCÊ sabe muito bem. Não temos como fazer isso funcionar.

_Ok!Já vi que não esta preparada para me dar esta resposta. Pelo menos promete que não foge mais mim?

_ Prometo.

Ela já tinha resolvido que acabaria com tudo hoje, mas perdeu a coragem ao ver ele em sua frente logo pela manha. Resolveu que aproveitaria até o ultimo segundo.
Eles conversaram sobre outros assuntos.
Carolina se sentia insuportavelmente tímida, derrepente ela se levantou e foi em direção a janela.
Jon a acompanhou e a agarrou de repente, a puxando contra ele, uma mão em suas costas a segurando e a outra em seus cabelos.
Seu nariz desliza pela sua pele, passando pela orelha, descendo pelo pescoço, ele desliza devagar, suave como uma pena e então, ele beija o seu ombro.
A respiração muda de rasa a apressada, cheia de expectativa. Seus dedos estão em seu zíper. Dolorosamente lento, mais uma vez ele desce, enquanto seus lábios se movimentam, lambendo, beijando e chupando ao seu modo, através de seu outro ombro.

_ Ele é tão provocadoramente bom nisso.

Seu corpo ressoa e começa a se torcer.Ele levanta a blusa dela.

— Sempre se veste assim? Eu gosto disso.

Suas mãos alcançam seus seios, segurando-os como concha. Seu corpo se arrepia respondendo ao toque dele.

— Erga seus braços e os coloque ao redor minha cabeça, — ele murmura contra meu pescoço.

Ela imediatamente obedece,seus dedos acariciam o cabelo dele, isso é sensual. Ela vira a cabeça para um lado para dar a ele acesso mais fácil ao seu pescoço.

— Mmm... — ele murmura naquele espaço atrás da sua orelha.

Ela sente seu sorriso contra seu pescoço, enquanto movimenta as mãos até seus quadris. Ele engancha os dedos na sua calcinha por trás, estirando-as, ele empurra os polegares através do material, rasgando-a e jogando-a na sua frente para que ela possa ver...Suas mãos se movem, descendo para o seu sexo... e por detrás, ele lentamente insere o seu dedo.

— Meu Deus! Você sempre pronta! Isso me deixa louco sabia? — ele respira, enquanto gira ela totalmente, de modo que fique de frente para ele. Sua respiração acelerou. Ele põe o dedo na sua boca.

—Você tem um sabor tão bom.— Ele suspira. — Dispa-me, — ele suavemente manda,olhando fixamente para ela,com olhos semicerrados.

— Você não quer fazer isto? — ele com aquela voz rouca típica diz.

_Oh, meu Deus_ Ela rapidamente pisca. _Por onde começar?

Ela agarra sua camiseta e ele agarra suas mãos e agita sua cabeça, sorrindo astutamente para ela.
Seus olhos estão vivos com a excitação, ele pega uma de suas mãos e a coloca contra sua ereção.

— Este é o efeito que você está causando em mim...

Ela ofega e flexiona seus dedos ao redor de sua circunferência e ele sorri.

— Eu quero você. Tire a minha calça jeans. Pode fazer o que quiser.

_Caramba... estou no comando. Estou de boca aberta._ Ela pensava.

— O que você vai fazer comigo? — Ele provoca.

_Oh as possibilidades.._.Fala para si....

 Ela sorri por se lembrar de todas as besteiras que falava a respeito dele com as amigas. A coragem aparece, ela o empurra para a cama. Ele ri enquanto cai, ela olha para ele parecendo vitoriosa.Arranca seus sapatos, depressa, desajeitadamente e suas meias. Ele está olhando fixamente para ela, seus olhos brilhando de diversão e desejo.

_Ele parece...tão... tão meu! _ Afirma para si.

Tudo parece um sonho.Ela rasteja para cima da cama e senta nele para retirar a sua calça jeans. Ele fecha seus olhos e empurra os seus quadris.
Ela procura em seu bolso lentamente por camisinha , olhando o seu rosto, enquanto sente ao redor. Sua boca está aberta. Ela encontra duas embalagens de preservativo e as coloca ao lado de seus quadris.

_Dois!

Seus dedos ansiosos alcançam o botão de seu cós e o abrem, apalpando um pouco.

_Você está me deixando mau acostumado, e sempre faminto.

Ela fica mais excitada ainda, ouvindo ele falar assim,para ela é demais,fica nervosa com o olhar fixo dele,ao arrastar o zíper para baixo enfrenta problemas para remover suas calças...

_ hmm. Como isto pode ser tão difícil? Ela pensa.

Percebendo o nervosismo dela,ele arqueia sua pélvis para cima, fora da cama, assim ela pode arrastar sua calça para baixo e sua cueca ao mesmo tempo...Livrando-se, ele chuta suas roupas para o chão.

_Santo Deus, ele é todo meu para tocar como eu quiser, é como se fosse Natal. Me sinto em um grande parque de diversões. Nem nos meus sonhos mais pervertidos eu imaginava ele assim, comigo._Ela se perde em seus pensamentos.

— Agora o que você vai fazer? _ Ele respira, com todo um rastro de
humor nisso.

Ela o acaricia, assistindo sua expressão à medida que continua.Sua boca está meia aberta, enquanto ele respira forte.
Ela novamente se perde em comentários internos.

_Sua pele é tão lisa e suave... e duro... hmm, que combinação deliciosa.

Ela se debruça, e ele está em sua boca. Ela o chupa com vontade, como uma criança faria com o sorvete mais delicioso. Ele fecha seus olhos, sacudindo os seus quadris embaixo dela.

— Carol, continue, — ele geme.

Ela está se sentindo tão poderosa, é um sentimento tão arrojado, provocando e provando-o com sua boca e língua. Ele está tenso embaixo dela, enquanto ela o tortura deslizando a sua boca nele,empurrando para a parte de trás de sua garganta, seus lábios apertando... de novo e novamente.

— Para,para! Eu não quero gozar.

Ela sorri e senta em cima, piscando para ele,está tão confusa quanto ele.

_Eu estava no comando, não é? _Sorri internamente.

— Seu entusiasmo é excitante,— ele ofega. — Você, em cima... era tudo que eu queria.

— Aqui, coloque isto. — Ele dá um pacote de preservativo para ela.

_Caramba. Como?_Ela fala para si, sentindo o sangue correr todo seu corpo.

E muito lentamente, muito concentrada, ela veste ele.

_Cristo, você é a morte para mim.— ele geme.

Ele realmente é um espécime exemplar de homem, olhar para ele é muito, muito excitante.

— Agora. Eu quero ser devorado por você, — ele murmura sorrindo.

Ela olha assustada para ele, senta-se de repente, então eles ficam cara a cara.

— Assim...

Ele respirou e ele colocou uma mão ao redor dos seus quadris, erguendo-a ligeiramente, com a outra ele se posicionou embaixo dela e muito lentamente, facilitou-se dentro dela.
Carolina geme conforme ele se estira e entra nela, enchendo-a ,sua boca se abre diante da surpresa doce, sublime, agonizante, o sentimento mais completo.

_ Oh... por favor.

— Está certo, sinta-me, sinta-me todo, — ele rosna e brevemente fecha seus olhos.

Ele está dentro dela,até o talo,Jon a segura no lugar, por segundos... minutos... ela se perde com o prazer enquanto rebola devagar olhando fixamente, atentamente em seus olhos.

— Fundo deste jeito, — ele murmura.

Ele flexiona e roda seus quadris, no mesmo movimento, Carolina geme...

_Oh! Meu Deus – a sensação irradia ao longo de sua barriga... em todos os lugares. _Porra!_ Ela desesperada de tesão repete para si mesma!

— Novamente, — ela sussurra.

Ele sorri um sorriso preguiçoso e repete.Gemendo, ela joga sua cabeça para trás, ele afunda de volta para a cama.

— Você move, Carolina, como você quiser, eu sou TODO SEU! Tome minhas mãos, — ele respira, sua voz está rouca , baixa e muito sensual.

Ela aperta suas mãos, como se sua vida dependesse disso. Suavemente empurra-o e volta para baixo.Seus olhos estão queimando com antecipação selvagem. Sua respiração está entrecortada, combinando com a dela, ele ergue sua pélvis à medida que ela desce.
Eles aumentam o ritmo... para cima, para baixo, acima, abaixo... repetidas vezes... A sensação ardente que atravessa ela inteira,  olha dentro dos seus olhos, neste momento seus olhos se encontram... ela vê admiração em seus olhos, admiração para ela. Sua mente mais uma vez volta aos seus sonhos,passando um filme em sua cabeça, um filme que conta desde o exato momento que se conheceram, do primeiro beijo, da primeira vez deles sozinhos e de tudo que aconteceu até chegarem ali.

_Eu estou fodendo Jon Bon Jovi,estou no comando. Ele é meu, eu sou sua._O pensamento empurra ela pesado como concreto, acima da borda e ela chega ao clímax ao redor dele... gritando incoerentemente.

Ele agarra seus quadris, fechando seus olhos, inclinado à cabeça para trás, sua mandíbula apertada mostra os músculos em seu rosto.Ele goza em silencio, ela desmorona em seu peito,em algum lugar, entre fantasia e realidade, um lugar onde não existe nenhum limite, onde ele é somente dela.
Lentamente o mundo exterior invadiu os seus sentidos,está flutuando, deitada em cima dele, sua cabeça está em seu tórax ela sente seu cheiro, um aroma de algum caro sabonete corporal, e o melhor perfume, mais sedutor do planeta... Jon.
Ela não quer se mover,quer respirar este elixir pela eternidade.Se aninha, desejando que não tivesse mais nada lá fora. E, quando a razão e o bom senso retornam ao resto de seu corpo,estica sua mão sobre o seu tórax.Ele é firme... forte. Sua mão se encontra a dela, puxando-a para sua boca e docemente beijando seus dedos.

Ele rola sobre ela e a olha.

— Diz que sim! Eu nem sei como dizer o que eu quero, eu a muito, muito tempo não sinto nada parecido. Talvez nunca tenha sentido.

Ela revira os olhos em deboche.

_Para! Eu quero dizer que sentimentos podem ser diferentes, que nunca encontrei alguem como você.Não sei o que pensar, o que dizer, você me desafia o tempo todo, não estou acostumado com isso. Todos sempre fazem as coisas da minha maneira, do jeito que eu quero. Mas... Você... Faz questão de ser diferente, isso me excita, desafia, mas me assusta. Agora mesmo,estou patinando em gelo fino e em perigo.Não me olha assim... Fala alguma coisa. Diz que sim, só preciso ouvir isso neste momento.

Ela se perde em tudo que ouviu, seu corpo pede, clama por um sim, mas seu coração tem medo, não quer se arriscar. Ela não quer estragar aquele momento.

_ Eu realmente não sei o que dizer. Mas fique sabendo que eu sinto o mesmo que você.

Neste momento seus olhos enchem de lagrimas, muito rápido ele a coloca em seu peito e acaricia seu cabelo com carinho. Ela fica quietinha, imóvel, com medo daquilo acabar. Jon não pensa diferente, sabe que o relógio e seu maior inimigo, mas seu coração ainda tão acelerado, agora por medo do desconhecido, o deixa sem ação, ele apenas aproveita ela em seus braços. Entre pensamentos perturbadores ambos adormecem, por um longo tempo.
Derrepente ela sente aquela mão grande, pesada e muito quente, deslizando debaixo dos lençóis pelas suas coxas e depois ele alisa seus glúteos, e diz baixinho...

_Que bunda! Redondinha....

Ela continua a fingir estar dormindo, mas gosta daquilo, seu corpo todo arrepia, ele percebe e introduz dois dedos nela. Seu corpo responde de imediato, ela começa a se movimentar feito uma gata. Ele abre sua perna e a apóia em sua coxa e começa a acariciar com vontade seu clitores.

_Você nunca decepciona, sempre pronta.Vou te dar o que você quer.

Ele vira ela com força e se põe entre suas pernas, ela procura a camisinha na cabeceira.

_ Espera! Você utiliza algum meio contraceptivo?

Ela não entendeu, ou melhor, entendeu mas ficou sem reação. Apenas sinalizou com a cabeça que sim.

_ Então deixe isso, eu quero você assim _Ele murmura enquanto a beija.

Ela sente seu corpo mais quente ainda.

_Como assim sem camisinha? Ele!? _ e enquanto ela pensa ele enfia duro dentro dela, preenchendo rapidamente todo seu corpo, ela geme alto. Ele se move,em um ritmo rápido e intenso. O sentimento está além de requintado, é bruto,de explodir a mente. Ela se concentra no que ele está fazendo. Como ele está fazendo ela se sentir, essa força familiar no fundo da barriga, apertando, acelerando.

_ NÃO... e seu corpo traidor explode em um intenso orgasmo, estremecendo.

— Oh, Carol! — Ele grita em voz alta enquanto encontra a sua liberação, segurando-a no lugar, ele derrama-se nela.

Ela sente ele ferver dentro dela pela primeira vez, então
ele cai, ofegante ao seu lado e a puxa para cima dele e enterra seu rosto no seu cabelo, segurando-a apertado.

— Oh, querida, — ele respira.

Ficaram deitados ali, ofegantes, juntos, esperando que a respiração diminuísse a velocidade. Ele suavemente acaricia o seu cabelo. Ela está em seu peito novamente. Mas desta vez,não tem forças para erguer nem sua mão.
Jon continua fuçar seu cabelo novamente, inalando profundamente, e a apertando cada vez mais.

_ Que feitiço me lançou? O que você esta fazendo comigo mulher? Não quero sair daqui debaixo.

_ Kkkk Você esta me apertando...

_E vou apertar mais...

Eles começam brincar, ele faz cócegas nela, adora ver como ela gargalha.

_Para! Kkkkk

_Está bem, você já tem uma resposta para mim feiticeira?

_Eu? Acha mesmo isso necessário?

Ela disfarça, e enche ele de beijos, tentando distrai-lo, não quer dizer o que seu coração decidiu.

_Isso, me enrola mais...Vem aqui, fica pertinho, o dia voou e não vou poder dormir fora de casa. Que horas você voa amanha?

Ela pensa rápido e resolve mentir

_Logo cedo, chego de tarde em casa.

_Já, já teremos outra refeição, pelo horário ainda temos um tempinho.

Ele silencia por instantes, ela sente um aperto, os minutos não param,o relógio parece uma bomba pronta para explodir em qualquer momento. Ele continua em silencio com a cabeça enterrada nos cabelos dela. Depois disso ela não ouviu mais a voz dele.

Ela respira ofegante, seu coração palpita, então abre os olhos e percebe que estava sonhando.

_Meu Deus! Ele me seduz ate nos meus sonhos! Como pode isso?

Ela sente o peso e o calor do corpo dele, ela desliza e se contorce para sair sem que ele perceba.
Quando consegue sair ela o olha dormindo, admira o quanto ele e lindo. As lágrimas escorrem sem parar,pensando em como apenas algumas horas antes ela tinha descansado sua cabeça no ombro dele enquanto ele estava deitado. Tanta coisa tinha acontecido desde então.
Seus piores medos estavam se realizando,a dor é tanta que se sente entorpecida. De alguma forma escapou do seu corpo e se tornou uma observadora casual do desenrolar dessa tragédia.
Corre se vestir no banheiro, com o seu estilhaçado e quebrado coração.
As lágrimas ameaçam.

_Oh não... tempos mais felizes, quando havia esperança de mais.

Rapidamente, ela rasga um pedaço de papel do seu caderno, rabiscando apressadamente uma nota para ele, e a deixo em cima da cama.






Já e tarde, a hora como era esperada voou.
Sem pensar duas vezes ,ela torna olhar para ele, vira as costas e sai sem bater a porta.

Não demora muito e o serviço de quarto bate na porta na hora combinada, ele levanta, meio tonto, e deixa o Garçon entrar. Quando retorna encontra o bilhete em cima da cama.

Ele grita.

_NÃO!!!


Então veste a camisa e fica jogado, com seus pensamentos.....